segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Não dá para entender!
Médico com letra difícil de entender é algo que a maioria das pessoas conhece desde criança. Atribuições em excesso, pressa, grande número de pacientes a atender, costume, hábito podem até ser justificativas para uma má caligrafia, mas quando se trata de saúde não pode haver dúvidas, incertezas e equívocos. Ingerir um medicamento errado devido a não compreensão do que estava escrito na receita pode gerar sérios riscos.
Apesar de haver legislação específica regulamentando a prescrição de receitas médicas, os abusos com a má caligrafia continuam. O Código de Ética Médica, em seu artigo 39, diz ser vedado ao médico "receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco folhas e receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos."
O não cumprimento dessa determinação, com possíveis danos à saúde do paciente, pode implicar em punições e multas. De acordo com Jeancarlo Fernandes, presidente do Conselho de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte (Cremern), qualquer pessoa que se sentir prejudicado por uma receita ilegível pode denunciar o profissional que a emitiu sem os devidos cuidados de clareza. O caso será investigado e medidas serão tomadas pela entidade.
Apesar de vários médicos ainda insistirem nos garranchos, há os que facilitam a vida do paciente digitando e imprimindo o receituário - afinal a tecnologia está aí para ser usada.
Para o presidente do Cremern, essa tradição, esse charme às avessas, da má caligrafia de grande parte dos médicos pode ter origem ainda na faculdade, quando se tem um conteúdo "gigantesco" a ser repassado e os alunos costumam copiar tudo no caderno, de forma apressada. "Com isso, eles não conseguem fazer uma letra perfeita e acabam transportando essa prática para a vida profissional.
Em alguns estados, a Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização dos médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde, tem multado médicos por descumprir a legislação. No Acre, a multa prevista pela falha é de até R$10 mil. Em Londrina, Paraná, o órgão fiscalizador multou três médicos em R$2 mil, cada, pela prescrição de medicamentos e tratamentos em receitas ilegíveis. O Distrito Federal também possui sistema semelhante.
Mas escrever receitas com caligrafia ruim não é algo praticado apenas no Brasil. O Instituto de Medicina da Academia Nacional das Ciências realizou um estudo que revela ser a má caligrafia responsável pela morte de sete mil pessoas a cada ano nos Estados Unidos.
Se caligrafia do Médico não é boa, o correto é digitar e imprimir receita
Como a farmacopeia é bastante ampla e variada, possuindo inclusive muitos nomes semelhantes e fáceis de serem confundidos, ou o médico tem uma boa caligrafia ou então digita a receita. A avaliação é do doutor em Ciências da Saúde, Jeancarlo Fernandes, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado Rio Grande do Norte (Cremern), ao avaliar o artigo nº 11 do Novo Código de Ética Médica, aprovado em abril de 2010.
"Se o médico não tem uma boa caligrafia, tem de lançar mão da digitação. Caso contrário os pacientes podem sofrer danos", alerta Jeancarlo Fernandes, informando ainda que, caso sinta-se prejudicado por ter comprado ou ingerido um medicamento errado devido à má caligrafia na receita, o paciente pode denunciar o médico ao Cremern. "É um tipo de comunicação que não pode haver equívoco."
Dúvidas e equívocos gerados por uma receita ilegível, com danos para o paciente, podem resultar em consequências para os médicos. O presidente do Cremern esclarece que, havendo uma denúncia formal, é aberta uma sindicância - espécie de inquérito para apuração dos fatos e de culpa. Caso o médico seja considerado realmente culpado, é aberto um Processo Ético Profissional.
"No Rio Grande do Norte nunca houve isso. Não sei se há algo em tramitação. Mas condenação, não", afirma Jeancarlo Fernandes. "É imprescindível prescrever um fármaco de forma legível."
A recomendação do Cremern, de acordo com o seu titular, é que o médico escreva a receita sempre de forma legível ou digitada, além de assinar e colocar o carimbo do Conselho Regional.
NAS FARMÁCIAS
Na maioria das farmácias, a recomendação é não vender o medicamento ao cliente caso a receita não esteja completamente legível ou digitada. De acordo com a farmacêutica Milena Dantas, 27 anos, sempre chegam prescrições com a caligrafia ruim. Nesse caso, é solicitado ao cliente retornar ao médico para retificações. "Tentamos decifrar, mas só não vendemos quando realmente não entendemos. Muitas vezes, o paciente liga da farmácia mesmo para o médico", comenta Milena. Segundo ela, são poucas as receitas digitadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
Nenhum comentário:
Postar um comentário