
Os deputados estaduais estão com dificuldades para definição de mudanças  na proposta do Orçamento Geral do Estado que contemplem o Ministério  Público e o Tribunal de Justiça. O problema é identificar de onde serão  deduzidos valores para reajustar os números originais previstos pelo  Governo para o MP e o Judiciário. A "engenharia" que está sendo feita  poderá reajustar o valor para o Tribunal de Justiça em R$ 40 milhões,  que serão acrescidos aos R$ 686 milhões proposto pelo Governo. Os  números ainda não foram finalizados, já que os deputados encontraram  como principal dificuldade a fonte de origem dos recursos.Uma das alternativas será a reserva de contingência, no entanto, ela não  é suficiente para contemplar o aumento de orçamento do Judiciário  estadual. O previsto pelo Governo do Estado é de R$ 80 milhões para a  reserva de contingência (que funciona como uma reserva técnica). Desse  total, R$ 50 milhões poderiam ser deduzidos.
O valor será  destinado não apenas a contemplar reajustes de outros Poderes, mas  também a emendas individuais. Está aí o entrave da "engenharia" que está  sendo tentada pelos técnicos da Assembleia Legislativa: a reserva de  contingência é insuficiente para os pedidos do Ministério Público, do  Tribunal de Justiça e ainda as emendas individuais dos deputados.
Os  técnicos do Legislativo ainda não sabem de onde deduzirão os valores  restantes que atenderão em parte aos pleitos do Judiciário e do  Ministério Público. Confirmado já está que o MP terá R$ 12 milhões a  mais no orçamento de R$ 230,87 milhões.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 
 
 

 
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