
Com base no fato de a Prefeitura de Natal ter descumprido o Termo de  Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público (MP) e  atrasado duas parcelas do decêndio, valor que deve ser repassado a cada  10 dias para a Educação, a bancada de oposição à prefeita Micarla de  Sousa (PV) na Câmara articula o pedido de impeachment da gestora,  alegando improbidade administrativa. Os vereadores Raniere Barbosa  (PRB), Júlia Arruda (PSB), Sargento Regina (PDT), Assis Oliveira (PR),  Adão Eridan (PR), Fernando Lucena (PT), George Câmara (PCdoB) e Luís  Carlos (PMDB) se reunirão na próxima terça-feira para definir como  iniciarão o processo.
Para pedir o impeachment da prefeita, a  oposição precisa de sete assinaturas e de uma fundamentação jurídica que  comprove um ato de improbidade administrativa. Eles consultarão suas  respectivas equipes jurídicas para dar entrada no processo. Os  parlamentares aguardam uma decisão judicial sobre a ação movida pelo MP  para fundamentar opedido de impeachment. De acordo com Raniere Barbosa, a  oposição não vai se precipitar à decisão judicial. "Não adianta  iniciarmos nada agora. Só temos o pedido do MP. Vamos aguardar uma  definição da Justiça para ter uma fundamentação maior", declarou.
O  vereador Fernando Lucena (PT) segue o mesmo raciocínio de Raniere. Para  ele, o parecer judicial da improbidade administrativa será  preponderante para fundamentar o pedido de impeachment. "Só no fato  de a prefeita não ter feito o repasse constitucional está caracterizado o  ato de improbidade. No entanto, é preciso ter cautela. Vamos reunir os  oito vereadores de oposição, discutir cada ponto do processo, consultar  nossas assessorias jurídica, para termos embasamento o suficiente na  entrada do pedido de impeachment", explicou o petista.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus
 
 

 
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