
Um diagnóstico da estrutura física e pessoal da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, feita pela Associação dos Delegados de Polícia do estado (Adepol/RN) revela que em 30 municípios potiguares inexiste a presença da polícia judiciária em todos os aspectos. Ou seja, não há sequer um prédio próprio, quanto mais viatura, armamento ou efetivo trabalhando nesses locais. "As condições de trabalho na maioria das delegacias do interior são mínimas. A situação atual é crítica, estamos na iminência do colapso", adverte a presidente da Adepol, a delegada Ana Cláudia Gomes. Essa situação foi exposta ontem no 2º Fórum da Situação das Delegacias do RN, que reuniu delegados e o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha. Por sua parte, o secretário promete investimentos na estruturação das unidades distritais de Natal e a nomeação de 60 dos concursados de forma emergencial até o final do ano.Conforme a delegada, o estudo aponta que há 124 municípios onde o efetivo da Polícia Civil está incompleto. Isso significa que há o prédio da delegacia, mas ela não conta com uma equipe suficiente de agentes, escrivães ou delegado. Em 85 cidades não há armas para os servidores da polícia judiciária; 90 não têm viaturas disponíveis para a instituição; e em 50 não existe sequer arma, viatura ou efetivo, apenas um prédio ocupado por policiais militares. "Infelizmente, em boa parte dos municípios do interior potiguar são os PMs que fazem o nosso papel".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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