O cantor Latino, investigado pela Polícia Federal (PF) por ter comprado um carro da quadrilha que importava automóveis irregularmente e os vendia por preços mais baixos, negou seu envolvimento no caso. Em nota, divulgada por seu advogado, Bruno Pinho Gomes, o cantor repudia as insinuações sobre o seu envolvimento com o esquema e se compromete a colaborar com as investigações. Latino ressalta que adquiriu os veículos de boa-fé em uma "loja bem estabelecida em local nobre da cidade do Rio de Janeiro".
A quadrilha desbaratada na semana passada em operação da Polícia Federal vendia os carros em concessionárias na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. De acordo com a PF, a quadrilha importava carros usados dos Estados Unidos e os revendia como novos. A legislação brasileira só permite a importação de veículos novos.A operação seria usada, de acordo com a PF, para lavar dinheiro obtido com a exploração de máquinas caça-níqueis e outras contravenções. Na sexta (7), a Polícia Federal prendeu 13 pessoas e aprendeu 35 automóveis em operação contra o grupo. Outros famosos tiveram seus nomes envolvidos. Um dos jogadores citados, o atacante Diguinho, do Fluminense, disse em nota que seu carro, um BMW X5, "está com a documentação em total legalidade" e deve ser devolvido no início da semana. O veículo foi levado pela Polícia Federal para ser analisado.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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