O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte rebateu, no final da tarde de ontem, todas as críticas e acusações feitas pelo vereador Enildo Alves (Sem partido) aos promotores José Augusto Peres e aos do Patrimônio Público, em especial Fernando Vasconcelos. O MP/RN afirmou, em nota, que a operação Hefesto, deflagrada na quarta-feria, 14, "em nenhum momento visou perseguir entidades ou pessoas".
O vereador foi incluído no rol dos investigados da Operação Hefesto, que apura as suspeitas de formação de cartel no mercado de Combustível de Natal. Deflagrada na quarta-feira, a operação foi realizada em conjunto pela Polícia Federal, Ministério Público do RN e a Secretaria de Direito Econômico, órgão do Ministério da Justiça e cumpriu nove mandados de busca e apreensão, entre eles, um dirigido ao vereador Enildo Alves.
Os outros foram cumpridos em sete postos de combustíveis e na sede do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos). Os mandados foram expedidos pelo juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos, da 8ª Vara Criminal. Além de documentos, planilhas e notas fiscais, a PF apreendeu celulares, notebook e computadores.
Os malotes estão na sede da Polícia Federal, em Lagoa Nova, e seriam abertos ontem. Nem a PF, nem o MP/RN liberaram informações sobre o início dessa análise.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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