Três dias após a série de atentados de 11 de setembro de 2001, o então presidente americano, George W. Bush, sobrevoou Nova York e comparou a área do World Trade Center a “uma cicatriz gigante”. Geralmente inábil com as palavras, o político daquela vez acabou acertando. Dez anos depois, a ferida ainda incomoda emocionalmente, politicamente, economicamente e até mesmo fisicamente gente do mundo inteiro.
De hoje até o próximo domingo, 11 de setembro, O DIA publica série de matérias que buscam ajudar a entender por que aquele dia do ano de 2001 deixou tão profundas cicatrizes.A série de ataques com aviões sequestrados por homens da Al Qaeda, fundada por Osama bin Laden, matou cerca de 3 mil pessoas em Nova York, Washington e Pensilvânia. É impossível quantificar, entretanto, o número de pessoas ainda afetadas em diferentes níveis pelo maior ataque em solo americano desde Pearl Harbor, na Segunda Guerra Mundial.
Para constatar que as feridas estão bem abertas, basta olhar para uma foto do advogado americano Harry Waizer, hoje com 60 anos, que sofreu queimaduras graves ao fugir das Torres Gêmeas em chamas. Ele será para sempre obrigado a lembrar dos ataques, toda vez que se olhar no espelho.
As feridas também estão presentes na falta que o médico paulista Ivan Fairbanks Barbosa, 70 anos atualmente, sente ao lembrar do filho Ivan, colega de empresa de Waizer. O rapaz não conseguiu escapar vivo.
Dor semelhante sentem as milhares de pessoas que perderam alguém querido durante a caçada ao líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. E também nas polêmicas guerras, relacionadas a ela ou não, que se seguiram aos ataques.
As gerações mais jovens provavelmente não se dão conta, mas o impedimento de embarcar em voos com uma simples tesourinha de unha na bagagem de mão, ou a obrigação de tirar os sapatos e passar por escâneres corporais ao chegar nos EUA, também são consequências do 11 de Setembro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
De hoje até o próximo domingo, 11 de setembro, O DIA publica série de matérias que buscam ajudar a entender por que aquele dia do ano de 2001 deixou tão profundas cicatrizes.A série de ataques com aviões sequestrados por homens da Al Qaeda, fundada por Osama bin Laden, matou cerca de 3 mil pessoas em Nova York, Washington e Pensilvânia. É impossível quantificar, entretanto, o número de pessoas ainda afetadas em diferentes níveis pelo maior ataque em solo americano desde Pearl Harbor, na Segunda Guerra Mundial.
Para constatar que as feridas estão bem abertas, basta olhar para uma foto do advogado americano Harry Waizer, hoje com 60 anos, que sofreu queimaduras graves ao fugir das Torres Gêmeas em chamas. Ele será para sempre obrigado a lembrar dos ataques, toda vez que se olhar no espelho.
As feridas também estão presentes na falta que o médico paulista Ivan Fairbanks Barbosa, 70 anos atualmente, sente ao lembrar do filho Ivan, colega de empresa de Waizer. O rapaz não conseguiu escapar vivo.
Dor semelhante sentem as milhares de pessoas que perderam alguém querido durante a caçada ao líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. E também nas polêmicas guerras, relacionadas a ela ou não, que se seguiram aos ataques.
As gerações mais jovens provavelmente não se dão conta, mas o impedimento de embarcar em voos com uma simples tesourinha de unha na bagagem de mão, ou a obrigação de tirar os sapatos e passar por escâneres corporais ao chegar nos EUA, também são consequências do 11 de Setembro.
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