De dia, corpos sarados desfilando na praia. À noite, ‘pegação’ na boemia da Lapa. O clima está feito para receber em breve a alta estação do sexo, mas os cariocas não estão conseguindo acompanhar a euforia. A Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas da USP, Carmita Abdo, alerta: mais da metade dos moradores da Cidade Maravilhosa sofrem com algum grau de disfunção erétil. E o número está crescendo.
“Encontrei 49,2% de prevalência de dificuldade de ereção em homens cariocas, no ‘Estudo da Vida Sexual dos Brasileiros’, desenvolvido em 2002-2003, com 3.500 homens brasileiros. Em 2008, o índice foi de 53,1% entre os cariocas, no ‘Estudo Mosaico Brasil’, com cerca de 4 mil brasileiros. Hoje deve ser mais”, detalha Carmita.
Embora a incidência do problema seja muito maior entre os homens maduros, até entre os jovens o assunto está ficando popular. A publicitária B.S., 27, se envolveu durante 10 meses com um rapaz que jamais conseguiu consumar uma relação sexual: “Parecia que estava tudo bem até que na hora de colocar a camisinha para transar mesmo, ele não conseguia”, conta.
Os homens admitem que uma postura muito incisiva da mulher às vezes assusta. O engenheiro J.C., 28, conta que levou uma mulher que o paquerou na noite para um motel e não conseguiu “chegar lá”: “Eu me senti mal, mas ela foi paciente, ficou uns 20 minutos conversando comigo, aí consegui”.
INSEGURANÇA“Encontrei 49,2% de prevalência de dificuldade de ereção em homens cariocas, no ‘Estudo da Vida Sexual dos Brasileiros’, desenvolvido em 2002-2003, com 3.500 homens brasileiros. Em 2008, o índice foi de 53,1% entre os cariocas, no ‘Estudo Mosaico Brasil’, com cerca de 4 mil brasileiros. Hoje deve ser mais”, detalha Carmita.
Embora a incidência do problema seja muito maior entre os homens maduros, até entre os jovens o assunto está ficando popular. A publicitária B.S., 27, se envolveu durante 10 meses com um rapaz que jamais conseguiu consumar uma relação sexual: “Parecia que estava tudo bem até que na hora de colocar a camisinha para transar mesmo, ele não conseguia”, conta.
Os homens admitem que uma postura muito incisiva da mulher às vezes assusta. O engenheiro J.C., 28, conta que levou uma mulher que o paquerou na noite para um motel e não conseguiu “chegar lá”: “Eu me senti mal, mas ela foi paciente, ficou uns 20 minutos conversando comigo, aí consegui”.
Para o psiquiatra Marcelo Allevato, o aumento das estatísticas pode ter a ver com o uso de drogas para disfunção erétil por pessoas que querem impressionar os parceiros com desempenho melhorado ou que não querem arriscar qualquer possibilidade de mau desempenho com estranhos.
Segundo Carmita, a principal causa da alta nos números é o envelhecimento. “Com a idade aumentam as chances de doenças que podem levar à dificuldade de ereção: diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, da próstata, depressão, ansiedade, colesterol alto etc”.
Dicas para evitar e tratar a disfunção erétil
Pare de fumar. Quando você fuma, os vasos sanguíneos se contraem. Isso atrapalha a ereção e também o tratamento.
Não beba. O álcool inibe os reflexos e amortece os sentidos.
Pratique exercícios regularmente. Faça o sangue circular, ele vai para o pênis também.
Descanse. Tanto a fadiga quanto o estresse têm efeito prejudicial. Coma bem para se sentir ainda mais disposto
Pratique exercícios regularmente. Faça o sangue circular, ele vai para o pênis também.
Descanse. Tanto a fadiga quanto o estresse têm efeito prejudicial. Coma bem para se sentir ainda mais disposto
Fortaleça a relação.
Converse e seja carinhoso. Preliminares também dão prazer.
Trate condições paralelas. Diabetes, hipertensão arterial, doenças da próstata, cardiovasculares ou do aparelho urinário, ansiedade, depressão, entre outros problemas de saúde, podem estar por trás da disfunção erétil.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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