Decreto 7.533 da presidenta Dilma Rousseff, publicado ontem no Diário Oficial, confirmou antecipação de metade do 13º a 24,6 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS em todo o País. O crédito virá na folha de agosto, nos cinco últimos dias úteis deste mês e nos cinco primeiros dias úteis de setembro. No Rio, mais de 2 milhões receberão o abono.
Além da antecipação do 13º, 117.135 segurados terão benefícios reajustados em agosto devido à limitação pelo teto. A correção chega a 39,35%. São 20 mil no Rio com direito ao aumento, que fará a parcela do abono ficar maior. A revisão será aplicada sobre benefícios concedidos de 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e que foram prejudicados no primeiro reajuste.
Os aposentados vão receber antecipado 50% do abono pelo sexto ano consecutivo. A parcela vem sem descontos comuns, que incidirão na segunda parte paga em dezembro. Quem teve o benefício liberado a partir de janeiro deste ano terá o valor proporcional.
A aposentada Ana Maria do Couto, 60 anos, vai usar o 13º para viajar. “Ainda vou estudar para onde vou. Ter o adiantamento facilita a fazer as coisas. Cada um tem uma programação para esse dinheiro. Eu programei viajar”, afirmou.
Justiça libera R$ 23 milhões para açõesO Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que abrange os estados do Rio e do Espírito Santo, recebeu este mês R$ 86,6 milhões do Conselho da Justiça Federal (CJF) para o pagamento de requisições de pequeno valor (RPV) referentes a ações que tramitaram na Justiça Federal e foram concluídas em junho deste ano.
Desse total, R$ 23,7 milhões são destinados para quitação de processos previdenciários, como de revisão de aposentadoria e de pensão por morte contra o INSS. Os recursos vão beneficiar 2.369 segurados no Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Para todo o País foram destinados R$ 674,9 milhões a todos os tribunais regionais federais, sendo que R$ 364,5 milhões relativos a 51.595 processos de 57.225 pessoas.
Acidente com elevador deixa segurado ferido no CentroUm segurado do INSS no Rio teve o pé esmagado em acidente com elevador do prédio da Gerência Centro do INSS, na rua Pedro Lessa. O INSS alegou ter sido uma fatalidade e que adota “medidas necessárias para preservar a segurança de segurados e servidores em todas as suas unidades”.
Em Ribeirão Preto (SP), o supervisor de produção Vasco dos Santos, de 54 anos, descobriu que era um ‘morto-vivo’ há mais de 30 anos. Ao dar entrada em auxílio-doença na agência do INSS descobriu que outro segurado, com mesmo nome e mesmo PIS tinha morrido. “Na hora de contribuir, estou vivo. Na hora de receber, sou morto?”,questionou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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