quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A VOLTA DA INFANCIA

PCrônica.com
PAULO CESAR BRITO-POETA/ESCRITOR AREIABRANQUENSE
Agente, andando o tempo, se dá as recordações. A infância volta ao coração sem esquecer nada. Ou quase. E nos damos conta da beleza da infância. Dos seus sentimentos diante do mundo. As pessoas que nos rodeavam pareciam eternas. O próprio medo que, nas horas da noite, se agasalhava no colo da mãe nos vem à lembrança cheia de poesia. Meus Deus me digo coisas.
                 Porque será que a infância volta ao coração no entardecer da vida? Não, não será vontade do recomeço. Também não sei dizer o que seja. Medo do fim? Mais também pode ser porque, ao longo dos anos, o mesmo coração se torna diáfano a historia da vida, sejamos historiadores no sentido vulgar, ou não. Seja o que for o fato é que a infância nos volta à alma, no entardecer.
                Outro dia estava a conversar com minhas lindas e amáveis filhas, digo, Aline, Cecillia, Victoria e Alyssandra, onde elas mim perguntavam sobre minha infância. E eu lhes falava feliz da vida sobre minha meninice e costumes do meu povo. Lembranças vivazes. Parece que estou vendo a festa de agosto, festejos alusivos a virgem dos navegantes, na minha terra. Momento de unir as famílias, mesmo àqueles que moravam a distancia em outras cidades do estado. O momento era de encontro e de felicidade. A festa em si, era muito simples desde a religiosa, a social. A parte religiosa eram nove dias de novenas, orações, confissões e comunhão. Tendo seu ponto principal a procissão marítima e terrestre. Na procissão marítima era obrigatório as empresas marítimas de nossa cidade cederem suas embarcações para trafegarem com os fiéis e peregrinos na procissão. As embarcações, iates, lanchas, baiteiras e canoas eram todas embandeiradas. A lancha São Salvador conduzia a imagem da santa.
         Quando a procissão marítima chegava a seu destino final e os fiéis desembarcavam no cais, dali já se iniciava a procissão terrestre. A multidão tomava conta das ruas da cidade. O único carro de som existente na procissão era o carro de som da empresa Café Kimimo lembra-se caro leitor? Eu me lembro perfeitamente. Era uma mercedinha vermelha, com dezoito bocas de ferro. Sendo dozes nas laterais e seis na parte dianteira e traseira da mercedinha. Muitas das vezes eu ia dentro desse veiculo. Além da incalculável multidão, a procissão terrestre era seguida por veículos, na qual os proprietários transportavam seus familiares.
           Já na parte social as festa com bandas tradicionais aconteciam nos dia 13,14 e 15 de agosto. As bandas que animavam a parte social da festa, a maioria era advindas da cidade pernambucana do Recife. Eram, Alcâno, Scorpions e Trepidant´s. Os clubes eram o Ivinanim, Credorn e a quadra da Escola Técnica de Comercio. Ambas nesses três dias de festas, realizavam rodízio. E o seu publico lhe era fiel, acompanhavam-nas.
         Hoje a festa de agosto perdeu muito da sua essência. Na parte religiosa pouquíssima participação. Comparada antes. Enquanto a parte social a festa de agosto transformou-se em super produção. Onde as bandas, cantores e produtores saem com os bolsos cheios de dinheiro. Digo isso com os artistas forasteiros. Por que os dar terra mesmo, fazem à coisa perfeita acontecer. Mais quando chega à parte financeira é uma pequeníssima quantia. Bem não cabe a mim aqui discernir o que é certo ou errado, do antes e do depois. Era assim a festa de agosto. Pois é leitor.  A infância volta ao coração, no entardecer.
Postado Por:Paulo Cesar Brito

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança