Esqueça o Baixinho e o Peixe. Romário, com terno azul-marinho e gravata amarela estampada, foi tratado como “Vossa Excelência” pelos cerca de 30 parlamentares que acompanharam o discurso de estreia do deputado federal na Câmara, em Brasília. Bajulado ao microfone, o ex-jogador — que sempre se definiu como ‘o cara’ — deixou a marra de lado, disse que tem muito o que aprender, mas pôde ver seu prestígio num autêntico clássico no plenário: nove deputados pediram aparte em seu discurso de 20 minutos..
“Vossa Excelência disse que enfrentou o Maracanã com 120 mil pessoas e nunca tremeu. Antes de subir à tribuna tremeu. Mas se saiu muito bem”, brincou o terceiro-vice-presidente da Casa, Inocêncio Oliveira (PR-PE), depois das palavras de despedida de Romário, visivelmente nervoso.
Antes, no discurso de apresentação, lido em menos de 10 minutos, Romário lembrou a tragédia na Região Serrana do Rio e o incêndio que destruiu barracões na Cidade do Samba. “Tenho muita fé na capacidade de superação do povo carioca”, disse o Baixinho, que apontou como uma de suas prioridades dar atenção às pessoas com deficiência: “É preciso combater o preconceito. Espero que os grandes eventos esportivos permitam ao País dar um salto na área de acessibilidade”.
Depois, o que se viu foram cenas de tietagem e rivalidadefutebolística. “Já falou um vascaíno, um tricolor. Como bom flamenguista, vim para não perder de W.O. Desejo boa sorte a Vossa Excelência e que possa brilhar na Casa como fez no futebol”, declarou Márcio Macedo (PT-SE).
“Deputado Romário, Vossa Excelência foi um craque nos gramados, trouxe aos brasileiros grandes alegrias. A mim, como Fluminense, quando jogava contra, algumas tristezas”, brincou Júlio Delgado (PSB-MG).
“Permite-me um aparte? Primeiro quero começar saudando-o como um bom vascaíno, assim como eu, e dizer uma coisa. Me surpreende, pois nós entendíamos que Vossa Excelência só sabia jogar futebol, e vimos que não é verdade, que está preocupado com a situação do povo brasileiro”, disse Onofre Santo Agostini (DEM-SC).“Vossa Excelência disse que enfrentou o Maracanã com 120 mil pessoas e nunca tremeu. Antes de subir à tribuna tremeu. Mas se saiu muito bem”, brincou o terceiro-vice-presidente da Casa, Inocêncio Oliveira (PR-PE), depois das palavras de despedida de Romário, visivelmente nervoso.
Antes, no discurso de apresentação, lido em menos de 10 minutos, Romário lembrou a tragédia na Região Serrana do Rio e o incêndio que destruiu barracões na Cidade do Samba. “Tenho muita fé na capacidade de superação do povo carioca”, disse o Baixinho, que apontou como uma de suas prioridades dar atenção às pessoas com deficiência: “É preciso combater o preconceito. Espero que os grandes eventos esportivos permitam ao País dar um salto na área de acessibilidade”.
Depois, o que se viu foram cenas de tietagem e rivalidadefutebolística. “Já falou um vascaíno, um tricolor. Como bom flamenguista, vim para não perder de W.O. Desejo boa sorte a Vossa Excelência e que possa brilhar na Casa como fez no futebol”, declarou Márcio Macedo (PT-SE).
“Deputado Romário, Vossa Excelência foi um craque nos gramados, trouxe aos brasileiros grandes alegrias. A mim, como Fluminense, quando jogava contra, algumas tristezas”, brincou Júlio Delgado (PSB-MG).
O ex-jogador garantiu estar pronto: “Em mais de 20 anos de carreira me acostumei com as críticas. Serei cobrado como deputado até mais do que quando defendia a seleção brasileira. Vou seguir dando aos críticos minha melhor resposta: o trabalho”. Na verdade, a melhor resposta nem sempre era com trabalho, mas com gols.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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