terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Prefeitos querem evitar mínimo superior a R$ 545
O governo federal não está sozinho no lobby para evitar um aumento do salário mínimo acima dos R$ 545,00. Prefeitos de todo o país estão em campanha para evitar que a concessão de um reajuste maior prejudique ainda mais a situação dos executivos municipais. Números da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estimam em R$ 38 milhões o impacto nas contas das prefeituras de cada R$ 1,00 de aumento dado ao mínimo. Além do salário dos trabalhadores em si, o cálculo já leva em conta os encargos trabalhistas.
A elevação do mínimo para R$ 545,00 já tem um impacto estimado em R$ 1,3 bilhões nas contas das prefeituras em 2011. Se a emenda apresentada por DEM e PDT obtiver sucesso e levar o valor para R$ 560,00, os municípios teriam um gasto de quase R$ 1,9 bilhão. Caso o mínimo suba para R$ 600,00, como defende o PSDB, as prefeituras teriam uma despesa extra de R$ 3,4 bilhões.
Líder do PR na Câmara, o mineiro Lincoln Portella conta ter recebido desde a semana passada ligações de mais de 40 prefeitos para falar sobre o tema. “Não podemos ser irresponsáveis e querer jogar o salário mínimo para um patamar que as prefeituras não dão conta. Tenho recebido ligações de prefeitos pedindo pelo amor de Deus que não deixemos o mínimo ir além dos R$ 545,00”, afirma ele.
O relato de Portella não é isolado. Deputados e senadores de vários partidos comentam sobre o assédio dos prefeitos. Um senador do Nordeste conta ter recebido ligações de prefeitos afirmando não conseguir sequer pagar a folha de pagamento do próximo mês se o salário for para um valor maior.
A região Nordeste tem o maior número de trabalhadores recebendo até um salário mínimo e meio, segundo dados da CNM. O levantamento mais recente, de 2009, mostra que quase a metade dos 1,7 milhões de funcionários de prefeituras nesta faixa salarial vive nesta região. É no salário destes trabalhadores que o reajuste é praticamente imediato.
Os pequenos municípios são os que mais sofrem com os reajustes do mínimo. Eles têm suas receitas vinculadas basicamente a repasses da União, principalmente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que não vem crescendo no mesmo ritmo dos aumentos concedidos ao salário mínimo.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, estima que devido aos sucessivos aumentos do salário mínimo centenas de prefeituras têm estourado o limite de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Convidado para falar na comissão geral que a Câmara realiza amanhã para discutir o tema, Ziulkoski enviará um técnico ao Congresso. O presidente da Confederação já tinha agenda no Nordeste e está mostrando aos prefeitos o tamanho do impacto e pedindo para que pressionem os deputados. “Não vamos gastar dinheiro à toa e ir pra Brasília. A estratégia é cada prefeito falar com seus deputados e mostrar que não dá conta de pagar”.
PSDB apresentará emenda para salário de R$ 560O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), disse ontem que o partido vai apresentar amanhã emenda propondo reajuste para o salário mínimo no valor de R$ 600. O tucano, contudo, admitiu a dificuldade de a proposta ter sucesso na votação da matéria. Após um encontro com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), Nogueira falou em “coerência” e afirmou que espera que a bancada tucana adote um posicionamento único em relação ao salário mínimo.
A legenda se divide entre posições já manifestadas pelo senador Aécio Neves e pelo ex-governador de São Paulo, José Serra. O tucano mineiro acha que é possível e há espaço para um reajuste maior do que o valor de R$ 545 proposto pelo governo, mas não encampa o valor de R$ 600 defendido por Serra.
“Nós na campanha eleitoral apontamos que o salário mínimo de R$ 600 era possível. Entendemos nesse momento, com os argumentos técnicos, sem desequilíbrio do Orçamento da União, de que há uma margem por subestimativa da receita da Previdência de poder dar o salário mínimo de R$ 600”, afirmou o líder tucano. “Sabemos que dificilmente haverá, pela pressão do governo, viabilidade na vitória desses R$ 600, todo mundo já está percebendo isso. Mas isso não tira a nossa capacidade e ao mesmo tempo o nosso empenho de mostrar que é possível.”
Conforme o líder tucano, caso a emenda seja derrotada, o partido vai lutar para que o aumento do salário mínimo “seja o maior possível, além dos R$ 545”.
Questionado se a bancada do PSDB vai unida para a votação, Nogueira não foi categórico: “Eu espero que sim.”
Aécio, depois também de se reunir com Anastasia, disse na sexta-feira que o PSDB iria se reunir no iníciodesta semana para tirar uma posição convergente no Congresso em relação ao reajuste do valor do salário mínimo. O senador mineiro propõe “um caminho mais prudente” e um acordo com dirigentes de centrais sindicais, em especial da Força Sindical.
Para Nogueira, o PSDB “pode se dar ao luxo” de ter opiniões divergentes em alguns temas. Ele disse que a proposta de R$ 600 tem apoio do DEM e seu papel é promover o debate. “O que é melhor para que a gente possa defender com garra e com coerência o que a gente está pregando.”“Candidatura natural”
Após a audiência no Palácio Tiradentes, o deputado paulista pregou a necessidade de uma oposição “dura”, mas também “responsável” e “qualificada”.
O líder do PSDB na Câmara disse que a discussão sobre a candidatura presidencial em 2014 deve ocorrer “no tempo adequado para que o carro não fique na frente dos bois”. Também se esquivou da polêmica envolvendo uma suposta candidatura natural do partido.
“A candidatura natural é aquela que ocorre dentro do partido por convergência. Falar de candidatura natural nesse momento não é natural.”
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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