As centrais sindicais decidiram converter o palavrório em favor da elevação do salário mínimo em mobilização.
O tamanho do barulho e o formato da infantaria serão decididos na manhã desta terça (11), numa reunião em São Paulo.
Em nota levada à web, a Força Sindical informa que a coisa acontecerá no quarto andar do edifício número 367, na Rua Formosa.
Pretende-se organizar um movimento que inclui de “marcha” à Esplanada à “ocupação” do Congresso.
Antes mesmo do anúncio da reunião sindical, Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, previu: a votação do salário mínimo “vai ser uma guerra no plenário”.
Em conversa com o repórter, o deputado disse que insistirá numa tese que começou a esgrimir na semana passada.
Ele deseja que o ministro Guido Mantega (Fazenda) marque uma audiência com o PMDB e demais partidos do consórcio governista.
O projeto do mínimo vai a voto em meados de fevereiro, quando se instalada a nova legislatura.
“Estou pedindo, com um mês e meio de antecedência, uma reunião com o ministro da Fazenda do meu governo”, disse Henrique Alves.
“Afirmaram que é chantagem. Bobagem. Se fico quieto, chega na hora da discussão, as centrais sindicias entram nas galerias, entopem o salão verde da Câmara...”
“...Invadem os gabinetes dos deputados e a discussão ganha contornos emocionais, sujeitando um assunto dessa importância à demagogia”, afirmou Alves.
Sob atmosfera “emocionalizada”, afirma Henrique, “o governo acaba perdendo a votação. É isso que nós queremos evitar”.
Contra os R$ 540 propostos por Lula e absorvidos por Dilma Rousseff, as centrais sindicais pedem de R$ 560 (Força Sindical) e R$ 580 (CUT).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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