Representantes das centrais sindicais encaminharam ontem pedido urgente de audiência com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a elevação do salário mínimo para R$ 580, em substituição aos R$ 540 propostos pelo governo. Lideranças das seis centrais se reuniram na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, para discutir ações conjuntas em defesa do reajuste de 13,75%.
Além da audiência com Dilma, foram programadas duas grandes mobilizações em todo o País: nos dias 18 e 24 (Dia Nacional do Aposentado). Presidente da UGT, Ricardo Patah afirmou que as seis centrais estão unidas em defesa do aumento real do piso nacional. “Estamos cúmplices nesse movimento em favor da valorização do salário mínimo”, disse. Participaram do encontro UGT, CUT, Força Sindical, CGTB, CTB e Nova Central.CORREÇÃO DA TABELA DO IR
Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto acrescentou que as centrais vão à Justiça Federal, assim como fizeram no governo Fernando Henrique Cardoso. Ideia é requerer a correção da tabela do IR e a devolução das perdas acumuladas desde 1995.
Ao contrário dos anos anteriores, o bloqueio das verbas será definitivo e não sofrerá alteração ao longo do ano. “Não é para ser revertido. Será uma redução definitiva de gastos até o fim do ano”, garantiu o ministro. Nas próximas semanas, Mantega pretende se reunir com os demais ministros para só depois definir o tamanho do corte.
Conheça as principais reivindicações dos representantes dos trabalhadores
Líderes das seis centrais querem audiência urgente com a presidente Dilma Rousseff para discutir aumento real do mínimo. Na retomada das negociações com o governo federal, também pedem reuniões com os ministros do Planejamento, Trabalho, Previdência e Casa Civil.
Os sindicalistas vão defender reajuste de 13,7%, elevando o salário mínimo para R$ 580.
Para aposentadorias e pensões acima do piso, vão pedir 80% do que for dado ao salário mínimo.
Correção da tabela do Imposto de Renda e a devolução das perdas acumuladas desde 1995 pelo INPC. Se não forem atendidos, ameaçam ir à Justiça.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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