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PAULO CESAR DE BRITO-POETA/ESCRITOR AREIABRANQUENSE
Sempre tenho dito vez por outra, que Areia Branca é uma terra de artistas e causos engraçados. Por que não dizer a velha Hollywood Brasileira? Sempre em conversas com os meninos do site espaço X, digo Abimael e Carlos Junior, quando eles falam-me causos engraçados que aconteceram e acontecem ainda no povoado de Pedrinhas. Foi ai que me lembrei de um fato curioso e engraçado contando por dois amigos que trabalhavam comigo na empresa Vimar Aqüicultura do Brasil, na Praia de Baixa grande aqui mesmo em nossa cidade.
Comecei a trabalhar nessa empresa na função de auxiliar de aqüicultura, cuidando e alimentando as lavas de camarões, em tanques enormes, eram 16 ao todo. Com quase vinte dias trabalhando, fui convidado pela gerente administrativa de nome Rose, a realizar algumas viagens agora na função de motorista, entregando as lavas já crescidas nas fazendas de camarões existentes no estado do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.
Pois bem, em uma dessas viagens, me acompanharam três funcionários da empresa de nome João Alves, Richarles e Paulinho Gerente de produção. Isso já era quase meia-noite, quando chegávamos a “bueira”, para termos acesso a BR 110 que liga as duas cidades de Areia Branca e Mossoró. Às pressas tive que desviar a rota e ir até minha casa no conjunto habitacional de nome IPE em Areia Branca, para pegar algumas roupas de uso e materiais de higiene para que eu seguisse viagem. Foi nesse intervalo de tempo na ida para minha residência que ambos os funcionários, começaram contaram esse causo engraçado, que com um tempo eu batizei de “A menina atleta”.
Segundo os contadores de estórias falaram-me que ouviu dos mais antigos moradores daquele povoado que, na BR 110 com destino a zona urbana da cidade, os motoristas deparavam-se, com uma menina que aparecia nas margens da BR, e quando a dita cuja via os automóveis passar corria lado a lado, que depois passava a correr na frente do veiculo. Enquanto mais o motorista aumentava a velocidade do veiculo, mais ela a menina corria. Isso a menina se quer olhava para traz, para não ser reconhecida pelo condutor do veiculo. Quando os transporte chegava nas proximidades de onde é hoje o “casco do cavalo” a menina desaparecia em um piscar de olhos. Coisas de outro mundo.
Eu comentei com os três funcionários, que se eu pegasse essa menina a transformaria em uma das melhores atletas desse país. Claro que eu seria seu empresário. Um dos primeiros testes dela como atleta profissional seria correr na maior corrida rústica do Brasil, a corrida de São Silvestre em São Paulo. Pois com a carreira que ela dava em alta velocidade a frente dos automóveis, sem sombra de duvidas, ela seria a primeira colocada. Causos como esse somente acontecem na nossa amada Areia Branca.
Postado Por:Paulo Cesar de Brito
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