segunda-feira, 1 de novembro de 2010

UM GIRO POR SALVADOR

PCrônicas.com
PAULO CESAR DE BRITO-POETA/ESCRITOR AREIABRANQUENSE
Tenho a frustração de não ter conhecido Jorge Amado em pessoa. Fui a casa dele em Salvador junto com outros alunos do Ispac em 1997. Mais ele estava viajando para França. Quem nos deu o recado foi uma preta meio idosa, porém muito sorridente. Quem éramos nós, e se queríamos deixar algum recado para o doutor? Perguntou-nos a nobre senhora. Nós somos alunos do Ispac. Voltaremos outro dia. Eu particularmente sai dali com a sensação de quem foi a Roma e não viu o papa
Com a turma de alunos a qual fazíamos o curso como já disse no Ispac, juntamente com os professores e diretores, dávamos uns giros pela cidade misteriosa. Visitamos a Igreja do Senhor do Bonfim, só não participamos da lavagem da escadaria, por que já tinha passada à data 06 de janeiro. Mais ainda exalava no ar o forte cheiro das águas perfumadas, que banharam a ladeira do Bonfim como é mais conhecida. De lá fomos ao Mercado Modelo de triste memória, era naquele lugar onde os negros eram comercializados, quando chegavam trazidos arrancados a força da sua pátria a tão sofrida “Mãe África”. Subimos no elevador Lacerda. Seguimos até a Igreja de Santo Antonio. De lá fomos direto ao bairro do pelourinho, visitar o museu afro-brasileiro e a antiga casa do escritor Jorge Amado. Na verdade o bairro do pelourinho é o maior centro comercial de Salvador. É ali naquele pedaço da cidade, que muito serve de cenário para filmagens dos filmes que envolvem a Bahia. Pois o verdade pelourinho que seria uma espécie de “tronco” de tristes lembranças, onde os nossos antepassados eram duramente castigados a base de chicote feito de couro cru, por lutar pelos seus diretos, e que muita das vezes batiam de frente com os patrões. Existe um tronco daquele, mais é guardado dentro do museu.
No roteiro uma visita a uma casa de candomblé. Em nossas caminhadas, quando percebi estava numa rua de sobrados antigos, os sons dos atabaques do candomblé anunciando a Bahia. Anoitecia. Um novo Yawô (feitura de santo) nascia na Bahia de todos os santos e axés, a envolver a cidade toda inteira num abraço maternal de uma mãe de santo cativa. Paramos todos de frente a uma casa com a pintura externa toda branca, alguns minutos já estávamos dentro da casa de candomblé.
Dentro da casa já corria o candomblé na plenitude do seu ritual africano. Mulheres pretas, suadas pingando, na gira incorporando os seus deuses. Um cheiro forte de incenso com águas cheirosas. Olhamos em nosso redor, havia lugar num banco, sentamos todos. Sento-me ao lado de uma senhora de aparência de fino trato que cantava convicta, os “pontos” dos orixás em nagô. Como eu sabia de parte dos cantos, cantava-os com muita alegria saudando a todos os orixás. Na ocasião encontrava-se ali presente uma equipe de reportagem do programa Globo Repórter, cujo objetivo era realizar uma matéria com um dos melhores ogãs da Bahia, Beto Jamaica de Ogum Xerôkê. Pois a casa de axé pertencia a sua mãe a grande sacerdotisa Mãe Augusta.  Beto Jamaica é uma pessoa simples, carismática e irreverente. Pois o mesmo não se cansava de conversar com todos os presentes naquela noite. O cara era um exímio tocador de atabaques, função dele na casa era de Ogá Alagbè, chefe da orquestra.
Lá para as tantas, um intervalo. Foi então que a minha vizinha de banco sabia ela por que, quis conversar comigo. E perguntou-me, é a primeira vez que você vem ao nosso centro? Sim. Estou aqui em Salvador vindo da cidade de Areia Branca no Rio Grande do Norte, para um estudo. Ela me olhou de olhos fitos, penetrantes, como devassando todos os recantos da minha alma. Você é rodante? (pessoa que incorpora orixás), fiz que sim, com gesto de cabeça. Coisa de uma da manhã terminou tudo. Fomos à praia de Itapoã e a lagoa do Abaeté, tomamos algumas cervejas geladas e comemos acarajé com pimenta (laroiê Exú!) e fomos para casa descansar daqueles momentos felizes. Saudades da capital baiana.
Postado Por:Paulo Cesar de Brito

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança