segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Plano de Macarrão também era matar filho de Elisa, diz ex-mulher de Bruno
A ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne do Carmo Souza(foto com Bruno e macarrão sorrindo ), confirmou nesta segunda-feira, 8, a autoria da carta enviada ao Ministério Público no qual desconfiava da morte da ex-amante do atleta, Elisa Samudio, assim como temia pela morte do filho dela. Em audiência no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, ela confirmou a maior parte do depoimento à polícia, inclusive que, quando o crime começou a ser investigado, Bruno se reuniu com a família e, aos prantos, disse que seria preso e que sua carreira havia acabado.
Segundo Dayanne, a reunião de Bruno com a família ocorreu após a polícia começar a investigar o desaparecimento de Eliza. A reunia, de acordo com ela, ocorreu na casa da avó do goleiro, que o criou. 'O Bruno foi a Ribeirão das Neves e só chorava e dizia que carreira dele havia acabado. Que ele ia ser preso. Mas não sabia o que tinha acontecido com a menina (Eliza)', contou.
Poucos dias antes, Bruno havia encarregado a ex-mulher de cuidar da criança, que seria fruto do relacionamento dele com a ex-amante. Dayanne chegou a ser presa em flagrante acusada de sequestrar o bebê. Depois, revelou à polícia que havia deixado a criança com amigos do goleiro, por ordem do braço direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.
'Sempre que eu falava com Macarrão, ele dizia que não era nada grave. Mas eu comecei a desconfiar. A possibilidade de o bebê estar correndo risco de vida era muito grande', disse, na carta enviada ao MP, cujo teor Dayanne confirmou à juíza Marixa Fabiane Lopes. E acrescentou que revelou onde o menino estava porque 'temia o que podia acontecer com ele'.
O temor, segundo ela, seria porque ouviu um dos primos de Bruno, Sérgio Rosa Sales - que confessou o crime à polícia - dizer que o plano inicial era matar Eliza e o bebê. 'A criança poderia estar morta. A intenção do Macarrão era eliminar mãe e filho', acusou. Dayanne atribuiu a preocupação ao 'instinto materno'. 'Saber que Bruno Samudio está bem, para mim já é um alento. Porque sou mãe. Ter cuidado de Bruno Samudio foi o erro mais acertado', declarou, referindo-se ao bebê.
Segundo a polícia e o Ministério Público, a criança seria o motivo do assassinato de Eliza, que travava uma disputa judicial com Bruno pelo reconhecimento da paternidade. Pelas investigações, ela foi morta a mando de Bruno pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, com ajuda de Macarrão de um primo do goleiro, de 17 anos, já condenado pelo crime. Eliza desapareceu no início de junho, mas seu corpo nunca foi encontrado e a defesa dos nove acusados do crime - inclusive a própria Dayanne - tenta negar o homicídio.
Inquérito. O depoimento de Dayanne prestado durante o inquérito policial termina com a afirmação de que, na opinião dela, 'Eliza está mesmo é morta'. Com exceção de uma data e uma relação de parentesco, essa foi a única parte do depoimento que ela corrigiu. 'O que falei foi que se um ser humano, qualquer ser humano, é estrangulado, picado e servido aos cães, ele não pode estar vivo', afirmou, referindo-se à forma como, segundo as investigações, Eliza teria sido morta.
Mas Dayanne confirmou que Bruno via a ex-amante como um problema e que em 10 de junho Eliza saiu com o bebê do sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Grande Belo Horizonte, junto com Macarrão e o menor. E que depois os acusados voltaram com o bebê, mas sem Eliza. 'Não explicavam como saíram com a mulher e o bebê no carro e voltaram só com o bebê. Isso eu não entendia', afirmou.
Ainda segundo Dayanne, Bruno já havia prometido dar um apartamento em Belo Horizonte e uma quantia em dinheiro para a ex-amante. 'Ele falou que estava tudo resolvido', contou. Porém, com o sumiço de Eliza, Dayanne revelou que pediu uma explicação para o ex-marido e 'ele disse que Eliza tinha sumido e que queria 'armar' para ele'. A armação, segundo o jogador, seria um sequestro forjado do próprio filho, motivo pelo qual Dayanne não deveria sair com a criança do sítio.
O depoimento de Dayanne não tem previsão de hora para acabar. Além dela, Marixa Lopes pretende ouvir ainda Elenílson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno. Todos estão presos acusados de envolvimento no crime.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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