
Uma das críticas ao trabalho de Muricy Ramalho era a mesmice do esquema tático. No São Paulo, o técnico consolidou a cultra do 3-5-2. O treinador e o elenco tinham dificuldades para se adaptar a qualquer outra configuração diferente em caso de emergência. Logo, conquistou o tricampeonato jogando praticamente da mesma forma.
No Fluminense, Muricy Ramalho se reciclou, ousou. Desde que assumiu o tricolor ampliou o seu repertório. Na versão mais ousada, utilizou três atacantes nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, mas não deu certo. Apesar da eliminação, Muricy continuou se reinventando no Campeonato Brasileiro. É o que o Blog dfcoisasdagente mostra a seguir depois de mergulhar nas fichas técnicas do Flu em 2010.
4-3-3 contra o Grêmio em maio, na queda na Copa do Brasil Raro momento de postura ofensiva na Era Muricy Ramalho

3-5-2 nos 3 x 1 sobre o Atlético-PR, em julho, pelo primeiro turno A melhor exibição coletiva do Fluminense no desenho predileto do técnico

4-3-1-2 contra o Vasco em agosto, no primeiro turno Conca na criação, Washington como referência e Rodriguinho aberto

3-6-1 na derrota para o Corinthians, em setembro, pelo segundo turno Time embolado, exposto ao contra-ataque e sem poder de fogo na frente

3-5-1 no triunfo por 2 x 0 sobre o Grêmio em outubro, pelo segundo turno Liberdade para Conca. Como falso atacante, faz os dois gols do Flu

4-4-2 nos 4 x 1 sobre o São Paulo no último domingo Dois centroavantes como referências e laterais liberados para apoiar

4-4-2: Possibilidade para domingo, contra o Palmeiras Com a volta de Emerson, o tricolor ganha jogo pelos lados do campo

Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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