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PAULO CESAR DE BRITO-ESCRITOR/POETA AREIABRANQUENSE
Hoje amanheci com os circos de antigamente na lembrança. Que na minha terra se armavam em vários terrenos livres e abertos. Quero me lembrar e não consigo, do nome daquele circo da dançarina que enlouqueceu tudo que era de marmanjo, principalmente os adolescentes assim como eu. Nem do nome dela. Devia ter uns 14, 15 anos altura mediana de mulheres brasileira, olhos castanhos, bonita até demais. As mulheres também lhe gabavam a formosura, admiradas. Quase lembro agora o nome dela. O nome quase só vogais. Deixa pra lá.
Só sei que o circo já tinha fama nacional, porque um dos bichos que fazia as apresentações no circo era a famosa macaca “Catarina”, a qual era protagonista junto com o ator global José Wilker na novela “transas e caretas”, que ia ao ar no horário da 20:00 horas no ano de 1984. Wilker fazia o papel de Tiago, filha da grande empresaria Francisca Moura Imperial, papel feito pela grande atriz Fernanda Montenegro.
Pois bem, era uma temporada de quase 10 dias, o circo armado ali onde é hoje a quadra de esporte da COHAB, não é que em meio a tantas cantadas, conversas e paqueras, a belíssima dançarina cedeu seu coração a um Areia-branquense de nome Roberto, funcionário da Cosern. Por aqui ela ficou e casou-se com sortudo, e juntos formaram uma bonita família. Há lembrei-me do nome da dançarina que arrasava corações, se chama Ana Aparecida, popularmente conhecida por Aninha e nome do circo era Pigallis. Porém a macaca Catarina não existe mais. Faz anos que não vejo a tão famosa dançarina. Será que ela ainda seria capaz de realizar umas das grandes apresentações como dançarina? Ainda guardo vivo na lembrança o seu jeito frenético de se rebolar levando a platéia do “poleiro” como chamava a geral antigamente ao delírio. Imagine quem estava bem próximo a ela sentado na cadeira ali onde se apresentava o espetáculo em si. Acredito que nem conseguia dormir quando chegava em casa, com aquela imagem de uma dançarina angelical na memória. Saudades da dançarina.
Postado Por:Paulo Cesar de Brito
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