Soldados mexicanos estão em busca de um menino de 12 anos suspeito de ser pistoleiro de um cartel do narcotráfico, disseram autoridades e a imprensa na sexta-feira. O garoto, conhecido como "El Ponchis", estaria atuando a mando do Cartel do Pacífico Sul, no Estado de Morelos, próximo à Cidade do México, e seria o autor de dezenas de assassinatos, segundo o procurador estadual Pedro Luis Benitez.
Em entrevista a uma rádio local, Benitez disse que "El Ponchis" é apenas um dos vários adolescentes que vêm cometendo crimes a mando de traficantes. Ele ponderou que muitos destes meninos não tem noção do que estão fazendo.
O procurador não revelou o nome do menor nem deu outros detalhes. O jornal La Razón disse que o menino recebe US$ 3 mil por homicídio, e estaria sob comando de um traficante pouco conhecido, chefe do Cartel do Pacífico Sul, que está em disputa com as quadrilhas Beltran Leyva e La Familia pelo controle das atividades criminais no sudoeste mexicano.
O procurador não revelou o nome do menor nem deu outros detalhes. O jornal La Razón disse que o menino recebe US$ 3 mil por homicídio, e estaria sob comando de um traficante pouco conhecido, chefe do Cartel do Pacífico Sul, que está em disputa com as quadrilhas Beltran Leyva e La Familia pelo controle das atividades criminais no sudoeste mexicano.
Em localidades violentas como Ciudad Juárez e Tijuana, pais se queixam de que crianças de apenas 8 anos dizem que pretendem se tornar traficantes, citando a emoção e a riqueza associadas ao tráfico. Em algumas cidades sem perspectiva, carentes de modelos positivos, os adolescentes veem que os traficantes vivem com muito dinheiro. Estima-se que o comércio de drogas movimente US$ 40 bilhões por ano no México.
Mais de 31 mil pessoas já morreram no país desde que o presidente Felipe Calderón tomou posse, no final de 2006, e mobilizou as Forças Armadas para o combate ao narcotráfico. A violência afeta negativamente o turismo e os investimentos estrangeiros, num momento em que o México vem se recuperando da sua pior recessão nas últimas décadas.
Mais de 31 mil pessoas já morreram no país desde que o presidente Felipe Calderón tomou posse, no final de 2006, e mobilizou as Forças Armadas para o combate ao narcotráfico. A violência afeta negativamente o turismo e os investimentos estrangeiros, num momento em que o México vem se recuperando da sua pior recessão nas últimas décadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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