Aniversário costuma ser dia de festa. Mas, na data em que o Flamengo comemora 115 anos, o clube não tem o que comemorar. A três rodadas do fim do Brasileirão, a imensa torcida rubro-negra vive a angústia de mais uma vez ter que escapar do fantasma do rebaixamento — assim como recentemente, em 2005 e 2007.
Além da obrigação dentro de campo, fora das quatro linhas o ano também foi de decepção, com a prisão do goleiro Bruno, acusado de homicídio pela morte de Eliza Samudio. Se nos últimos quatro anos o Flamengo teve momentos de glórias com pelo menos um título conquistado por ano, em 2010 Léo Moura não teve a satisfação de levantar uma taça como capitão. Agora, mesmo que fuja da degola, o lateral já tem a certeza de que este é um ano para ser esquecido.
“Este ano foi muito difícil, complicado. Mas eu estou certo de que 2011 será muito melhor”, diz Léo Moura. “A gente tem que fazer desses jogos que faltam três finais para terminar o ano com dignidade.”
Mesmo o clima não sendo dos melhores, o lateral-direito agradece a oportunidade de fazer parte da história desses 115 anos e fala, emocionado, da importância do Rubro-Negro em sua vida: “Devo muito ao Flamengo, foi aqui que eu conquistei os meus principais títulos. É um clube de coração, de infância. Depois que eu parar de jogar, vai ser difícil não poder estar mais aqui, mas com certeza estarei na arquibancada”.
Com mais um ano de contrato a cumprir, o sexto no Flamengo, Léo Moura vai deixar a barca partir — com nomes já esperados como Juan e Willians — e, se depender apenas dele, já pensa até em prolongar seu vínculo.
“Estou feliz aqui, todo mundo sabe. Quero renovar e ficar mais tempo ainda”, enfatiza Léo Moura, na torcida para a construção do estádio em Caxias. “Tomara que saia. O Flamengo tem que ter um estádio, o nosso caldeirão.”
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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