
Questionada se a proposta do plebiscito seria colocada para José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) em troca de apoio, Marina disse: "o plebiscito não é uma coisa que para mim tem que ser colocada. O que eu dei só foi o encaminhamento".
Durante sua campanha no primeiro turno, a verde defendeu que a legalização do aborto deveria ser decidida em uma consulta popular. “No primeiro turno era colocado [o tema do aborto] para uma candidatura, que era a minha. Depois começou a ser discutido com os demais candidatos”, afirmou Marina, que voltou a se dizer contra a interrupção forçada da gravidez.
Após o fechamento das urnas no último domingo (3), as campanhas da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra passaram a dar destaque à discussão sobre o assunto. Na reta final da primeira rodada do pleito, Dilma teria perdido votos por conta de uma suposta posição favorável ao aborto, a qual ela nega.
Apoio indefinido
Marina Silva voltou a se esquivar sobre quem apoiará no segundo turno das eleições, mas afirmou que a discussão que decidirá o nome do apoiado já foi iniciada. Mais cedo, ela participou de uma reunião com cerca de 80 pessoas na capital paulista, entre militantes e simpatizantes.
A ex-ministra do Meio Ambiente não afastou a possibilidade de divergir de seu partido, cujo suporte tende a ser dado a José Serra. “Obviamente, quando se vai para uma discussão democrática, há possibilidade de divergência. E há possibilidade de convergência”, disse.
Na noite desta quinta-feira (7), a comissão política nacional do PV irá se reunir para começar a elaborar o programa que será apresentado aos presidenciáveis e à sociedade. O documento deve se tornar público antes do dia 17 deste mês, data em que a sigla fará uma convenção para deliberar sobre o apoio no segundo turno.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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