sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A HISTÓRIA DOS DÍZIMOS ,SER DIZIMISTA É UMA QUESTÃO DE FÉ

Há muitas desculpas para enganar o povo e lhes obrigar a pagar o dízimo. Acontece que o dízimo é uma ordem da lei que teve o seu fim em Cristo: “Porque o fim (término) da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10:4).

Como e por que Deus estabeleceu o dízimo?
Bem, acontece que Jacó o qual Deus mudara o nome para Israel e depois fez de seus descendentes uma nação, a qual até hoje é a nação de Israel, teve vários filhos: Rúben, Simeão, Levi, Dã, Judá, Issacar, Zebulon, Gade, Aser, José, Benjamim, Naftali e Diná.
Destes treze filhos de Israel, Diná não recebeu herança por ser mulher, Levi porque Deus o separara para o serviço ao templo e José porque já havia morrido. Quando a nação de Israel chegou a Canaã, Deus dividiu o território entre estes 10 filhos de Israel, mais os dois filhos de José, Manassés e Efraim.
Os herdeiros do território da terra prometida são conhecidos como as doze tribos de Israel, querendo com isso dizer que cada um dos filhos de Israel possui um território e que juntando-se os doze formam a nação de Israel. Para nós no Brasil seriam os estados do país.
Os levitas não receberam um território e portanto todos os outros deveriam separar os dízimos (10%) e entregar aos levitas.
“Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao SENHOR em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis” Nm 18:24
Para ser sacerdote tinha de ser da linhagem levítica, pois apenas os levitas foram separados para servir a Deus, por isso os levitas tinham de separar os 10% dos dízimos e entregar ao sacerdote.
“Também falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes os dízimos da parte dos filhos de Israel, que vos dei por vossa herança, deles apresentareis uma oferta ao SENHOR: o dízimo dos dízimos. Assim, também apresentareis ao SENHOR uma oferta de todos os vossos dízimos que receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta do SENHOR a Arão, o sacerdote.” Nm 18.26,28
Os dízimos nunca eram entregues em dinheiro, sempre em produtos ou animais:
“Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu Deus, todos os dias.
Não havia mais de um templo, pois Deus é um só, portanto Sua "casa" também era uma só e em Jerusalém. Sinagogas não eram templos, mas escolas. O propósito dos dízimos era ajudar os órfãos, as viúvas e os peregrinos.
Quando a distância era longa demais e não havia condições de entregar os dízimos em produtos e ou animais, então vendiam-se tudo, transformava em dinheiro e tão logo chegasse a Jerusalém, compravam produtos e ou animais e entregava como dízimo. Nunca era entregue nada em dinheiro.
“ Quando o caminho te for comprido demais, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR, teu Deus, te tiver abençoado, então, vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher. Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa; porém não desampararás o levita que está dentro da tua cidade, pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade.
Os dízimos eram para socorro dos levitas, dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros.
Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem.” (Dt 14.22-29)
Visto o que estudamos acima, fica fácil entender. Alguns poderão objetar dizendo que Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque ANTES da lei. Sim, mas pagou porque quis, visto que não existia lei ou mandamento para isso. E Abraão também pagou o dízimo UMA ÚNICA vez a Melquisedeque. Dizimar foi uma opção dele, assim como podemos optar em não pagar hoje, ou em dar tudo como na Igreja Primitiva ou tão somente ofertar quanto quiser e puder.
Na Igreja Primitiva não tinha dízimos, mas ofertas voluntárias, que em alguns casos eram 100% e não 10%.
Com o FIM do sacerdócio levítico, pois Jesus é o nosso único sacerdote, finalizou-se a ordem levítica e portanto não há mais dízimos a pagar.
Em relação a Mateus 23:23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”
Jesus ainda não havia cumprido TODA a lei, não havia consumado todas as coisas por isso lemos em Hebreus 9:16 que “...onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador”.
Depois de Sua morte, ressurreição e ascensão à lei e o dízimo morreram, bem como a velha aliança. Hoje vivemos pela graça e contribuímos voluntariamente como lemos em 2 Coríntios 9:7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
Quanto a Malaquias 3:8 “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.”
Quem Deus diz que estava roubando a Deus???
A resposta você encontra lendo todo o livro de Malaquias, mas só adiantando no Capítulo 2 verso 1 lemos: “Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento”. Leia também 1.6.
Acontece que OS SACERDOTES estavam roubando a Deus porque não repassavam os dízimos aos órfãos, às viúvas e aos estrangeiros.
Trazendo para nossos dias é exatamente isso que alguns pastores vem fazendo, com a agravante que roubam em dinheiro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança