A revista ‘Veja’ publicou ontem nova denúncia sobre suposto esquema de cobrança de propinas na Casa Civil, órgão responsável pela intermediação de negócios do governo. Segundo a reportagem, funcionários da Casa Civil teriam recebido pacotes de dinheiro, contendo R$ 200 mil, supostamente pela intermediação de um contrato de R$ 34,7 milhões para a compra emergencial do medicamento Tamiflu, usado no tratamento da gripe suína (vírus H1N1).
A revista denuncia a existência de suposto “balcão de negócios” na Casa Civil e de contratos feitos sem licitação envolvendo parentes da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que pediu demissão na semana passada. Na época dos fatos, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, comandava a pasta e Erenice Guerra, que a sucedeu no órgão, era secretária-executiva e seu braço direito.
Segundo a denúncia, que está sendo investigada pela Polícia Federal, o ex-assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro, apadrinhado político da ex-ministra Erenice Guerra e sócio de Israel, filho dela, teria recebido R$ 200 mil como propina pela compra emergencial do medicamento, em junho de 2009.
Ontem, em entrevista coletiva pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Saúde, José Temporão, disse que a Polícia Federal já apura a denúncia e que, no auge da epidemia, o governo chegou a ter reserva de Tamiflu suficiente para tratar 24,5 milhões de pessoas. Mas só 4,86 milhões foram distribuídos a estados e municípios. O restante está estocado. “Todo o processo de aquisição foi realizado diretamente entre o Ministério da Saúde e o laboratório Roche, que é o único produtor mundial. A Casa Civil não teve interferência nesse processo”, garantiu.
O ministro afirmou que a quantidade seguiu “critérios exclusivamente técnicos” para atender a 10% da população, percentual fixado pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos. “Estávamos diante de uma pandemia. Tínhamos que ter reserva para garantir a segurança da população brasileira”, disse o ministro.
Dilma pede apuração ‘rigorosa’ e Erenice se diz vítima de traição
Ontem, em Campinas (SP), a candidata do PT à Presidência, disse que não leu a reportagem de ‘Veja’, mas que a denúncia deveria ser “rigorosamente apurada e investigada”. “Acredito que as pessoas culpadas têm de ser drasticamente punidas”, disse a petista. “Eu tenho um histórico de vida pública. Jamais permiti, jamais abriguei práticas ilegais nas minhas proximidades. Não faria isso também na minha campanha”, explicou.
Ontem, Dilma tomou café da manhã com o ator Benício Del Toro, em um hotel de Campinas. Dilma disse que foi Del Toro quem sugeriu o encontro, no qual se falou da indústria cinematográfica nacional. “Ele estava curioso para entender o processo eleitoral brasileiro e aproveitou para bater um papo sobre a indústria do cinema”, contou Dilma, que também o classificou um ótimo ator e um homem “muito bonito”.
Já o presidente Lula chamou a reportagem sobre condutas suspeitas em seu governo, de intolerância, ódio e mentira. “Estou vendo algumas revistas que vão sair neste final de semana, sobretudo uma que não lembro o nome dela. Parece ‘olha’. Nordestino falaria ‘oia’. Ela destila ódio e mentira”, disse Lula.
Em entrevista à revista ‘IstoÉ’, Erenice Guerra disse que foi vítima de uma traição, se referindo à denúncia de tráfico de influência feita pelo ex-assessor Vinícius Castro. E negou qualquer participação no esquema: “Foi absolutamente sem meu conhecimento”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
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Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
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