O Brasil já é o terceiro colocado no ranking de fraudes bancárias digitais. Segundo dados da Synovate, o País fica atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, neste tipo de crime. Com o crescimento do uso dos internet bankings, já parte da rotina das empresas de todos os tamanhos, o País passou a se tornar também um dos líderes no número desse tipo de crime, figurando como um dos mais visados do mundo.
Segundo o especialista em segurança digital, Renato Marinho, só um conjunto de funcionalidades é que podem garantir a proteção de dados online e isso envolve não só tecnologia, mas processos e, principalmente, pessoas. "Esse é o elo mais fraco. Falta informação", diz.
Conscientização
Marinho explica que a segurança digital perpassa dois aspectos: tecnologia, que envolve a segurança do computador, e a conscientização. "É preciso estar atento ao ambiente virtual, mas também na integridade física da máquina de operação. Existem sistemas empresariais que bloqueiam, inclusive, o uso de pen drives, para evitar "roubo" de informações. Também é importante não confiar em qualquer site e estar atento aos certificados digitais e a reputação da página, quando se tratar de compras, por exemplo", explica.
Segundo executivos da Finnet - empresa especializada em tráfego de dados financeiros - é fundamental garantir a integridade das informações enviadas e recebidas para que estas não sofram nenhum tipo de alteração durante todo o fluxo, caso contrário os prejuízos podem ser incalculáveis.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus