domingo, 19 de junho de 2011
O dinheiro está sumindo da conta dos aposentados
Mais um golpe contra aposentados. No dia 16, a jornalista Vania Mezzonato foi à 5ª DP dar queixa do furto de R$ 6.788,91 da conta salário do Santander onde seu benefício é depositado. A história começou em maio, quando ela descobriu que o INSS havia retirado dinheiro de sua conta — uma medida regular e preventiva, pois Vania, que continua a trabalhar, não fizera nenhum saque desde janeiro.
Ela foi a um posto da Previdência e regularizou a situação. O INSS devolveu o dinheiro: fez um depósito de R$ 3.865,24 e outro de R$ 2.923,67. Na terça-feira passada, a jornalista foi ao banco e descobriu que os valores não estavam mais na conta. Uma funcionária mostrou que as quantias haviam sido sacadas numa agência em Niterói. O fraudador fizera duas retiradas, nos mesmos exatos valores depositados pelo INSS. Importante: Vania se aposentou há um ano, mas nunca recebeu o cartão para saques — faz seus saques, na boca do caixa, com a apresentação da carteira de identidade.
Fraude depende de conivência
O advogado José Roberto de Oliveira diz que furtos como o sofrido por Vania ocorrem com a participação de funcionários de bancos ou do INSS. Caso contrário, o fraudador não teria como fazer saques nem saberia quanto havia na conta. O fato de Vania ter ficado meses sem efetuar retiradas pode ter chamado a atenção dos bandidos: teriam concluído que ela demoraria a notar o roubo.
O advogado diz que esse tipo de golpe é comum. Para ele, especializado na defesa de consumidores e aposentados, o banco tem que devolver o dinheiro.
INSS diz como evitar o golpe
Procurado na sexta-feira pelo Informe, o Santander limitou-se a dizer que entrou em contato com a aposentada e lhe informou como deveria agir. Vania já havia registrado queixa no banco. O Santander não deu qualquer informação sobre como o saque indevido pode ter sido feito, já que ela sequer tinha um cartão que pudesse ter sido clonado.
Para evitar casos semelhantes, o INSS recomenda o saque mensal dos benefícios. Sugere também que o aposentado ou pensionista registre uma conta-corrente ou conta poupança para receber seu benefício.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sábado, 18 de junho de 2011
No seu aniversario dos 80 anos, Fernando Henrique diz que o "PT é o rei da infâmia"
O aniversariante do dia é o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso(foto ao lado de Itamar,LuLa e Sarney). FHC comemora 80 anos.
Em entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, FHC fala da vida afetiva e sobre política, é claro.
O ex-presidente separa o PT de Dilma Rousseff. “O PT é o rei da infâmia”. Já em relação a Dilma, FHC elogia a presidenta e diz que ela o “surpreendeu”.
Confira a entrevista de FHC:
Qual a maior alegria política que o senhor teve ao longo da carreira?Minha maior alegria pessoal foi ter sido eleito duas vezes presidente. Na verdade, a alegria política é que eu fiz muita coisa pelo Brasil. Quando você chega lá, ou faz muita coisa ou não faz nada. A minha alegria é que mudei muita coisa. A minha intenção é continuar fazendo coisas por aí.
Qual a maior tristeza política?Não ter conseguido fazer tudo o que queria e tentado demais mexendo em várias coisas ao mesmo tempo, quando talvez não fosse a tática adequada. Mandei tantas reformas estruturais que foi difícil tocar. A verdade é que não dei folga ao Congresso. O tempo todo estávamos de rédea curta, trabalhando, e agenda, agenda, agenda. A reforma da Previdência: se eu tivesse me concentrado num ponto só, talvez tivesse sido mais eficaz do que assustar tanta gente, quando o que queríamos era salvaguardar o sistema previdenciário. Eu talvez devesse ter desvalorizado a moeda antes de 1999. O sistema nosso deixou de ser fixo, era flutuante, mas flutuava pouco. A certa altura mudei a política, mas poderia ter feito antes. Se tivesse, teria evitado a crise de janeiro de 1999.
Na época, o PT dizia que o senhor não mudou por conta da reeleição.
Não tem nada a ver com isso. O PT é o rei da infâmia. Imagina se àquela altura a questão central ia ser a reeleição? Até porque eu ia ganhar a eleição. Os efeitos da mudança da moeda só se fizeram sentir meses depois. O mercado foi quem tomou uma decisão por nós. Insistimos em não mudar porque a equipe estava convencida de que não deveria. Eu estava convencido de que era possível mudar. Só que precisava de gente. Não se muda sozinho, não é um ato de vontade, Havia muita resistência na equipe. Tive que tirar o Gustavo Franco (à época, presidente do Banco Central). Eu gostava muito dele. Se ele tivesse ido para o governo depois de começar a flexibilizar, teria sido melhor. Nunca esteve em cogitação a relação entre câmbio e reeleição. Isso é invenção do PT. Outra invenção: as reformas pararam por causa da reeleição. Ora, reeleição foi em um mês, janeiro de 1997, e toda a população queria, tanto que ganhei. Quem é que não queria? Os candidatos a presidente da República e seus partidos, Lula, Maluf e alguns até do meu partido.O senhor acha que a reeleição está consolidada no Brasil ou prefere um mandato de cinco anos?
Acho que está consolidada. Precisa ser aperfeiçoada com maior restrição ao uso da máquina. Mas é difícil. Fui candidato e não usei a máquina. No pleito de 2010, não era reeleição e o Lula usou. Não dá para reinventar a roda. Os sistemas que têm dado certo são os de reeleição. Para a construção de uma obra, quatro anos não são suficientes. Nem mesmo cinco. Já seis eu acho muito. O senhor vai inaugurar um portal. Esse meio de comunicação já se consolidou como instrumento político?No Brasil, ainda não é como nos outros países, mas é uma força e acho que está se consolidando. A nossa sociedade se modernizou. As pessoas se modernizaram e as instituições políticas, não. Há um descasamento entre a vida na sociedade e a vida política. O Congresso vai para um lado e a sociedade, para o outro. Tirar do Congresso o debate foi uma contribuição negativa do governo Lula. As grandes questões são decididas sem debate. Quem decidiu a expansão das usinas nucleares? Ou a mudança na lei do petróleo? E a construção do trem-bala? Pode ser certo tudo isso, mas não foi debatido. Mas essas questões foram debatidas no Congresso.Muito pouco. Sobre petróleo, por exemplo, só se debateu a distribuição dos royalties. E tudo em regime de urgência, urgentíssima ou medida provisória. O debate amorteceu em função da prosperidade, que é evidente, da possibilidade de o governo dar mais benesses, inclusive ao próprio Congresso.O senhor falou em prosperidade. Isso significa que a presidente Dilma e o PT podem ficar no governo por mais tempo que os quatro anos? Como a oposição vai construir um discurso capaz de quebrar essa onda?Essa onda (de prosperidade) no mundo está arrefecida. Você não tem a situação que tinha há dois anos para o Brasil. Agora teremos que enfrentar problemas mais complicados. Há um tremendo deficit de infraestrutura. Portos, aeroportos, estradas. E falta dinheiro. O governo vai ter que tomar medidas. A primeira ideia que tiveram (sobre a concessão dos aeroportos) achei boa. Eu tenho que dizer com franqueza: a Dilma tem me surpreendido.Em que pontos ela o surpreendeu?Por exemplo, todo mundo diz que a Dilma é uma pessoa agressiva. Comigo não foi de forma alguma.
E na parte administrativa? Ela agiu certo ao demitir o ministro Palocci?Ainda é cedo para julgar. São decisões difíceis, mas cabe aos presidentes tomá-las.Qual a sua opinião sobre repassar a administração dos aeroportos à iniciativa privada?É bom que se faça. É corajoso. Isso requer que as agências reguladoras funcionem.
Qual a maior tristeza política?Não ter conseguido fazer tudo o que queria e tentado demais mexendo em várias coisas ao mesmo tempo, quando talvez não fosse a tática adequada. Mandei tantas reformas estruturais que foi difícil tocar. A verdade é que não dei folga ao Congresso. O tempo todo estávamos de rédea curta, trabalhando, e agenda, agenda, agenda. A reforma da Previdência: se eu tivesse me concentrado num ponto só, talvez tivesse sido mais eficaz do que assustar tanta gente, quando o que queríamos era salvaguardar o sistema previdenciário. Eu talvez devesse ter desvalorizado a moeda antes de 1999. O sistema nosso deixou de ser fixo, era flutuante, mas flutuava pouco. A certa altura mudei a política, mas poderia ter feito antes. Se tivesse, teria evitado a crise de janeiro de 1999.
Na época, o PT dizia que o senhor não mudou por conta da reeleição.
Não tem nada a ver com isso. O PT é o rei da infâmia. Imagina se àquela altura a questão central ia ser a reeleição? Até porque eu ia ganhar a eleição. Os efeitos da mudança da moeda só se fizeram sentir meses depois. O mercado foi quem tomou uma decisão por nós. Insistimos em não mudar porque a equipe estava convencida de que não deveria. Eu estava convencido de que era possível mudar. Só que precisava de gente. Não se muda sozinho, não é um ato de vontade, Havia muita resistência na equipe. Tive que tirar o Gustavo Franco (à época, presidente do Banco Central). Eu gostava muito dele. Se ele tivesse ido para o governo depois de começar a flexibilizar, teria sido melhor. Nunca esteve em cogitação a relação entre câmbio e reeleição. Isso é invenção do PT. Outra invenção: as reformas pararam por causa da reeleição. Ora, reeleição foi em um mês, janeiro de 1997, e toda a população queria, tanto que ganhei. Quem é que não queria? Os candidatos a presidente da República e seus partidos, Lula, Maluf e alguns até do meu partido.O senhor acha que a reeleição está consolidada no Brasil ou prefere um mandato de cinco anos?
Acho que está consolidada. Precisa ser aperfeiçoada com maior restrição ao uso da máquina. Mas é difícil. Fui candidato e não usei a máquina. No pleito de 2010, não era reeleição e o Lula usou. Não dá para reinventar a roda. Os sistemas que têm dado certo são os de reeleição. Para a construção de uma obra, quatro anos não são suficientes. Nem mesmo cinco. Já seis eu acho muito. O senhor vai inaugurar um portal. Esse meio de comunicação já se consolidou como instrumento político?No Brasil, ainda não é como nos outros países, mas é uma força e acho que está se consolidando. A nossa sociedade se modernizou. As pessoas se modernizaram e as instituições políticas, não. Há um descasamento entre a vida na sociedade e a vida política. O Congresso vai para um lado e a sociedade, para o outro. Tirar do Congresso o debate foi uma contribuição negativa do governo Lula. As grandes questões são decididas sem debate. Quem decidiu a expansão das usinas nucleares? Ou a mudança na lei do petróleo? E a construção do trem-bala? Pode ser certo tudo isso, mas não foi debatido. Mas essas questões foram debatidas no Congresso.Muito pouco. Sobre petróleo, por exemplo, só se debateu a distribuição dos royalties. E tudo em regime de urgência, urgentíssima ou medida provisória. O debate amorteceu em função da prosperidade, que é evidente, da possibilidade de o governo dar mais benesses, inclusive ao próprio Congresso.O senhor falou em prosperidade. Isso significa que a presidente Dilma e o PT podem ficar no governo por mais tempo que os quatro anos? Como a oposição vai construir um discurso capaz de quebrar essa onda?Essa onda (de prosperidade) no mundo está arrefecida. Você não tem a situação que tinha há dois anos para o Brasil. Agora teremos que enfrentar problemas mais complicados. Há um tremendo deficit de infraestrutura. Portos, aeroportos, estradas. E falta dinheiro. O governo vai ter que tomar medidas. A primeira ideia que tiveram (sobre a concessão dos aeroportos) achei boa. Eu tenho que dizer com franqueza: a Dilma tem me surpreendido.Em que pontos ela o surpreendeu?Por exemplo, todo mundo diz que a Dilma é uma pessoa agressiva. Comigo não foi de forma alguma.
E na parte administrativa? Ela agiu certo ao demitir o ministro Palocci?Ainda é cedo para julgar. São decisões difíceis, mas cabe aos presidentes tomá-las.Qual a sua opinião sobre repassar a administração dos aeroportos à iniciativa privada?É bom que se faça. É corajoso. Isso requer que as agências reguladoras funcionem.
A Dilma lhe enviou uma carta elogiosa.
Vi com prazer. Ela foi generosa. Reconheceu o que o antecessor costumava dizer que não era assim.Algumas notas dizem que o senhor está magoado com o Lula. É verdade? Ainda espera uma ligação dele para cumprimentá-lo pelo aniversário?Não estou magoado. Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo.
A interlocutores, ele disse ter mágoa em função das campanhas, críticas em tom agressivo.Isso não. Uma vez o Lula foi lá me ver, no Palácio, quando eu era presidente. Ele tinha perdido a eleição, em 1998. Depois que fui reeleito. Cristovam Buarque presenciou a conversa. Uma certa hora, eu disse: “Ô Lula, nunca vi você na tevê me atacando porque não queria ficar com raiva de você”. E era verdade, eu não via. O pessoal da máquina dizia que eu tinha que ver. Eu não via porque ele era agressivo. Outra vez, estávamos no Alvorada, eu, Ruth, ele e Marisa. Falamos de novo sobre isso e ele, “Ah, mas pessoalmente...”, e eu disse. “Então você depende: tendo gente na frente, pode dizer qualquer coisa, né?”. Não tenho mágoa do Lula. Conheço o estilo. Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula. A carta que Dilma lhe mandou, alguns viram como ponte entre governo e PSDB. Que interpretação o senhor faz?Primeiro, acho que é uma coisa pessoal. E não é o primeiro gesto. Fui convidado para o almoço do Obama e ela me tratou bastante bem e vice-versa. Em segundo lugar, acho que ela entendeu que era melhor a distensão de um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula.Uma leitura possível é que ela quer acabar com o clima de guerra entre PT e PSDB?De alguma maneira, essa coisa cansou, porque é falsa. Os projetos são meio parecidos.Como é a vida de ex-presidente? O que o senhor faz no dia a dia?Fico em casa pela manhã. Trabalho no computador, leio, escrevo. Nada pela manhã é voltado para o lazer. Almoço em casa e, à tarde, vou para o Instituto (Fernando Henrique Cardoso). Recebo gente, tem reuniões, seminários e não sei mais o quê. Como o senhor está vendo essa briga dentro do PSDB que parece não ter fim?Não é possível que o PSDB não aprenda com a história. Governamos São Paulo e Minas, os dois estados mais populosos e mais ricos. Ao unir São Paulo e Minas, temos chances boas de ganhar a eleição presidencial. Temos que ter a capacidade de unir esses dois estados.O senhor se propõe a fazer essa unidade?
Eu não, já chega.Na sua leitura, por que o Serra perdeu a eleição?Por muitos fatores. O mais importante é que o Lula tem muita popularidade e jogou com a máquina, fez uma vasta aliança e teve recursos infindáveis. Tudo isso é verdade e conta. A gente tinha chance de ganhar.O PSDB tem algum mea-culpa a fazer?Sempre tem, não só do Serra, mas de todo o partido. O PSDB nunca foi forte em deixar uma marca e trabalhar essa marca. O partido erra ao esconder os benefícios das nossas gestões. Esconde a mim. Mas não estou disputando eleição, nem sou personalista para ir lá e brigar. Acontece que eu já passei da idade dessas coisas. Isso é um erro do ponto de vista do partido. A meu ver, o PSDB também errou ao não politizar as questões.O senhor disse que os partidos pequenos se organizam para usufruir de cargos do governo e que o Lula fez a política do toma lá da cá com o Congresso para governar. O senhor acha que a Dilma vai cair nessa armadilha?Não, porque me parece que a Dilma é uma pessoa íntegra. Ela tem sido mais resistente nessa questão, mas é lógico que há limites para essa resistência. Não sei qual é a tese dela. Ela parece menos leniente com desvios. O senhor defendia de maneira velada a descriminalização do uso da maconha quando era presidente e agora passou a defender abertamente. O senhor acha que o Brasil realmente está preparado, inclusive na questão da saúde pública, para lidar com o usuário e as consequências que o uso contínuo dessa droga acarreta?O uso de todas as drogas faz mal, inclusive o cigarro, o álcool e a maconha. Todas as drogas fazem mal. Acho que temos que ter sempre campanha de prevenção. A meu ver, acho que até o uso do álcool deveria ser regulado no Brasil. Queria deixar claro que a minha posição não é do “libera geral”. A minha posição é: não basta pôr na cadeia. O problema é que não há receita geral que dê certo no Brasil. Sempre uso o seguinte exemplo: gosto de vinho, tomo quase todas as noites no jantar. Se tomar no almoço, prejudica o meu trabalho. Se eu pedir uma taça de vinho pela manhã, me levem para o hospital, pois estou doente. O mesmo vale para a maconha. Se a pessoa fumar o dia inteiro, vai ter problemas psicológicos.O senhor está viúvo há três anos e é um homem bastante admirado pelas mulheres. Como está o seu coração? Já refez a vida afetiva?Evidentemente, sou um ser humano. Mas isso não quer dizer que tenha alguém efetivamente, que vá casar e tal. Não penso nisso. Aos 80 anos, me casar seria uma temeridade. Além disso, tenho uma família forte e muito ligada a mim. Agora, evidentemente, me relaciono com muitas pessoas. Não namoro bastante porque seria ridículo um velho namorar assim. Não me incomodo em ser admirado de longe pelas mulheres. De perto, vamos devagar porque o santo é de barro e, nesse caso, o santo sou eu.Agora que o Lula é ex-presidente e começou a dar palestras para sobreviver, assim como o senhor faz, já deu para sentir a concorrência do petista nesse mercado?Imagina. Eu dou muitas palestras pelo mundo. Não tem uma semana que não receba até três convites para dar palestras fora do Brasil. Todas muito bem remuneradas e algumas até recuso. Eu dou palestra em quatro línguas, não preciso de tradutor. Não existe concorrência. Hoje, não faço mais tantas palestras porque não preciso de dinheiro. Passei a ser muito restritivo.
Vi com prazer. Ela foi generosa. Reconheceu o que o antecessor costumava dizer que não era assim.Algumas notas dizem que o senhor está magoado com o Lula. É verdade? Ainda espera uma ligação dele para cumprimentá-lo pelo aniversário?Não estou magoado. Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo.
A interlocutores, ele disse ter mágoa em função das campanhas, críticas em tom agressivo.Isso não. Uma vez o Lula foi lá me ver, no Palácio, quando eu era presidente. Ele tinha perdido a eleição, em 1998. Depois que fui reeleito. Cristovam Buarque presenciou a conversa. Uma certa hora, eu disse: “Ô Lula, nunca vi você na tevê me atacando porque não queria ficar com raiva de você”. E era verdade, eu não via. O pessoal da máquina dizia que eu tinha que ver. Eu não via porque ele era agressivo. Outra vez, estávamos no Alvorada, eu, Ruth, ele e Marisa. Falamos de novo sobre isso e ele, “Ah, mas pessoalmente...”, e eu disse. “Então você depende: tendo gente na frente, pode dizer qualquer coisa, né?”. Não tenho mágoa do Lula. Conheço o estilo. Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula. A carta que Dilma lhe mandou, alguns viram como ponte entre governo e PSDB. Que interpretação o senhor faz?Primeiro, acho que é uma coisa pessoal. E não é o primeiro gesto. Fui convidado para o almoço do Obama e ela me tratou bastante bem e vice-versa. Em segundo lugar, acho que ela entendeu que era melhor a distensão de um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula.Uma leitura possível é que ela quer acabar com o clima de guerra entre PT e PSDB?De alguma maneira, essa coisa cansou, porque é falsa. Os projetos são meio parecidos.Como é a vida de ex-presidente? O que o senhor faz no dia a dia?Fico em casa pela manhã. Trabalho no computador, leio, escrevo. Nada pela manhã é voltado para o lazer. Almoço em casa e, à tarde, vou para o Instituto (Fernando Henrique Cardoso). Recebo gente, tem reuniões, seminários e não sei mais o quê. Como o senhor está vendo essa briga dentro do PSDB que parece não ter fim?Não é possível que o PSDB não aprenda com a história. Governamos São Paulo e Minas, os dois estados mais populosos e mais ricos. Ao unir São Paulo e Minas, temos chances boas de ganhar a eleição presidencial. Temos que ter a capacidade de unir esses dois estados.O senhor se propõe a fazer essa unidade?
Eu não, já chega.Na sua leitura, por que o Serra perdeu a eleição?Por muitos fatores. O mais importante é que o Lula tem muita popularidade e jogou com a máquina, fez uma vasta aliança e teve recursos infindáveis. Tudo isso é verdade e conta. A gente tinha chance de ganhar.O PSDB tem algum mea-culpa a fazer?Sempre tem, não só do Serra, mas de todo o partido. O PSDB nunca foi forte em deixar uma marca e trabalhar essa marca. O partido erra ao esconder os benefícios das nossas gestões. Esconde a mim. Mas não estou disputando eleição, nem sou personalista para ir lá e brigar. Acontece que eu já passei da idade dessas coisas. Isso é um erro do ponto de vista do partido. A meu ver, o PSDB também errou ao não politizar as questões.O senhor disse que os partidos pequenos se organizam para usufruir de cargos do governo e que o Lula fez a política do toma lá da cá com o Congresso para governar. O senhor acha que a Dilma vai cair nessa armadilha?Não, porque me parece que a Dilma é uma pessoa íntegra. Ela tem sido mais resistente nessa questão, mas é lógico que há limites para essa resistência. Não sei qual é a tese dela. Ela parece menos leniente com desvios. O senhor defendia de maneira velada a descriminalização do uso da maconha quando era presidente e agora passou a defender abertamente. O senhor acha que o Brasil realmente está preparado, inclusive na questão da saúde pública, para lidar com o usuário e as consequências que o uso contínuo dessa droga acarreta?O uso de todas as drogas faz mal, inclusive o cigarro, o álcool e a maconha. Todas as drogas fazem mal. Acho que temos que ter sempre campanha de prevenção. A meu ver, acho que até o uso do álcool deveria ser regulado no Brasil. Queria deixar claro que a minha posição não é do “libera geral”. A minha posição é: não basta pôr na cadeia. O problema é que não há receita geral que dê certo no Brasil. Sempre uso o seguinte exemplo: gosto de vinho, tomo quase todas as noites no jantar. Se tomar no almoço, prejudica o meu trabalho. Se eu pedir uma taça de vinho pela manhã, me levem para o hospital, pois estou doente. O mesmo vale para a maconha. Se a pessoa fumar o dia inteiro, vai ter problemas psicológicos.O senhor está viúvo há três anos e é um homem bastante admirado pelas mulheres. Como está o seu coração? Já refez a vida afetiva?Evidentemente, sou um ser humano. Mas isso não quer dizer que tenha alguém efetivamente, que vá casar e tal. Não penso nisso. Aos 80 anos, me casar seria uma temeridade. Além disso, tenho uma família forte e muito ligada a mim. Agora, evidentemente, me relaciono com muitas pessoas. Não namoro bastante porque seria ridículo um velho namorar assim. Não me incomodo em ser admirado de longe pelas mulheres. De perto, vamos devagar porque o santo é de barro e, nesse caso, o santo sou eu.Agora que o Lula é ex-presidente e começou a dar palestras para sobreviver, assim como o senhor faz, já deu para sentir a concorrência do petista nesse mercado?Imagina. Eu dou muitas palestras pelo mundo. Não tem uma semana que não receba até três convites para dar palestras fora do Brasil. Todas muito bem remuneradas e algumas até recuso. Eu dou palestra em quatro línguas, não preciso de tradutor. Não existe concorrência. Hoje, não faço mais tantas palestras porque não preciso de dinheiro. Passei a ser muito restritivo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Rei Roberto Carlos não quer 13º andar em prédio
Roberto Carlos resolveu investir no ramo imobiliário. O cantor participou, quinta-feira, em São Paulo, do lançamento do Horizonte Home & Offices, luxuoso edifício de 40 andares na Avenida Juscelino Kubitscheck, no Itaim, que deverá ficar pronto em dois anos, com investimento de R$200 milhões. Supersticioso, o rei quer eliminar o 13º andar: “Nos Estados Unidos eles não têm problemas com isso, mas aqui está difícil” contou. A Prefeitura de São Paulo recusou o pedido. “Mas vou continuar tentando mudar isso com o (prefeito, Gilberto) Kassab”, reforçou Roberto.
Na festança, ele cantou ‘Além do Horizonte’ e ‘Emoções’. Depois foi com os jornalistas mostrar um apartamento decorado por ele. E revelou que terá um apê, mas que está em dúvidas de qual será o andar: “Não quero na cobertura. Estou em dúvida entre o 33º e o 34º andar”. As 266 unidades residenciais e as 80comerciais já estão reservadas. O condomínio foi adquirido há quatro anos, e será comercializado nos próximos dias.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Aos 47 do segundo tempo Bahia humilha o Flu no Engenhão
Com um gol do ex-botafoguense Jobson, o Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Bahia, no Engenhão, num resultado que evidenciou fragilidades de um time incapaz de manter a posse de bola e desorganizado taticamente. Em sua reestreia diante do público carioca, Abel Braga acumulou o segundo resultado negativo no comando do time das Laranjeiras e já amarga a insatisfação da torcida, que vaiou os principais jogadores, inclusive Fred, que disputou sua última partida pelo Tricolor antes de se apresentar à Seleção para a disputa da Copa América.
Com Edinho de líbero e Ciro e Márcio Rosário como estreantes da noite, o Fluminense começou em marcha lenta, tocando a bola de um lado para o outro. Mais veloz, o Bahia foi para cima e assustou sempre nos contra-ataques. Aos seis, Junior obrigou Diego Cavalieri a boa defesa, no único lance de perigo da primeira etapa.
Com apenas dois minutos, Jobson recebeu na entrada da área e bateu seco no canto. Com a ponta dos dedos, Diego Cavalieri mandou para fora.
O Bahia seguiu melhor e gostava da partida. Aos 12, Jancarlos bateu falta com força e rasteira, mas parou em ótima defesa de Cavalieri. No rebote, o camisa 12 fechou o ângulo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Morre aos 64 anos o cantor Ravel da dupla Dom e Ravel
O corpo do cantor Eduardo Gomes de Faria, conhecido como Ravel, foi enterrado na tarde desta sexta-feira no cemitério do Araçá, em São Paulo.
Sucesso nos anos 70 com a dupla Dom e Ravel, o cantor morreu ontem, aos 64 anos. Ele teria sofrido um infarto. O corpo de Ravel foi velado também no cemitério do Araçá.
A dupla Dom e Ravel se tornou popular nos anos 1970 com a canção "Eu Te Amo meu Brasil". Outra música da dupla, "Você também é Responsável", foi tema do Movimento Brasileiro de Alfabetização, o Mobral.
A ligação dessas canções com a ditadura militar levou a dupla ao ostracismo nas décadas seguintes.
Eustáquio Gomes de Farias, o Dom, morreu em 2000 aos 56 anos de câncer no estômago.
DISCOGRAFIA
Os irmãos Eduardo Gomes de Farias, 1947- (Ravel) e Eustáquio Gomes de Farias 21/08/1944 - 2000, (Dom) nascidos em Itaiçaba, Ceará, mudaram-se, ainda pequenos, para São Paulo, na década de 1950, com os pais e a irmã caçula Eva. Foram criados na periferia de São Paulo, onde foram morar. Eduardo foi apelidado de Ravel por um professor de música, por causa de sua aptidão para a arte.
Ingressando na carreira artística por volta do início dos anos 1960, a dupla, já como Dom & Ravel, lançou em 1969 o primeiro LP, "Terra boa", que trazia " Você também é responsável", transformada, dois anos depois, pelo ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho, em hino do Mobral, o Movimento Brasileiro de Alfabetização. Mas seria na virada dos anos 1970 que dupla atingiria seu maior sucesso, através de sua composição "Eu te amo meu Brasil", gravada pelo conjunto Os incríveis. A obra rendeu-lhes, ao mesmo tempo, sucesso e rotulações de bajuladores da direita. Tais críticas ocorreram devido ao caráter ufanista,daquela canção, que foi utilizada, no contexto político daquele momento, em pleno auge da ditadura, pelos governos militares. Somando-se à temática ufanista, também foi sucesso sua composição "Obrigado, homem do campo".
O sucesso de "Eu te amo meu Brasil" teria levado o então governador de São Paulo, Roberto de Abreu Sodré, a sugerir ao ex-presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, que a citada canção fosse transformada em hino nacional. Médici nada teria respondido. Mas a notícia teria sido divulgada na imprensa e os artistas começaram a ser apontados como arautos da ditadura. A música, segundo Ravel, foi composta, na verdade, para aproveitar a onda do tricampeonato da seleção de futebol. Todavia, em entrevista de 2001 à Veja, o músico declara:'Mas nossos sobrenomes Gomes de Farias ajudaram a aumentar a confusão', lembrando a associação que as pessoas faziam com o brigadeiro Eduardo Gomes e o general Cordeiro de Farias. Falava-se, então que os irmãos eram filhos de militares. Na verdade, o pai deles era um pequeno comerciante paraibano e a mãe, uma dona-de-casa cearense.
Em 1971, tiveram a música "Praia de Iracema" gravada pelo grupo paulista Demônios da Garoa no LP "Aguenta a mão , joão", lançado pela Chantecler. Em 1972, a dupla foi selecionada para participar do LP coletânea "Os grandes sucessos", lançado pela RCA , com a música "Você também é responsável".
Em 1973, Dom & Ravel gravaram "Animais irracionais", falando de injustiça social. A direita não gostou e os dois sentiram uma certa má-vontade da mesma ditadura que com eles simpatizara, sendo o disco e a música afastados das rádios.
Em meados dos anos 1970, a dupla se separou, e ambos seguiram carreira solo.
Com a morte do irmão Dom, em dezembro de 2000, vítima de um câncer de estômago, Ravel, com uma vista prejudicada por um acidente, lançou, em 2001, o CD "Deus é o juiz", em sua homenagem, com sucessos da dupla. "Eu te amo meu Brasil" não foi selecionada para o disco
O sucesso de "Eu te amo meu Brasil" teria levado o então governador de São Paulo, Roberto de Abreu Sodré, a sugerir ao ex-presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, que a citada canção fosse transformada em hino nacional. Médici nada teria respondido. Mas a notícia teria sido divulgada na imprensa e os artistas começaram a ser apontados como arautos da ditadura. A música, segundo Ravel, foi composta, na verdade, para aproveitar a onda do tricampeonato da seleção de futebol. Todavia, em entrevista de 2001 à Veja, o músico declara:'Mas nossos sobrenomes Gomes de Farias ajudaram a aumentar a confusão', lembrando a associação que as pessoas faziam com o brigadeiro Eduardo Gomes e o general Cordeiro de Farias. Falava-se, então que os irmãos eram filhos de militares. Na verdade, o pai deles era um pequeno comerciante paraibano e a mãe, uma dona-de-casa cearense.
Em 1971, tiveram a música "Praia de Iracema" gravada pelo grupo paulista Demônios da Garoa no LP "Aguenta a mão , joão", lançado pela Chantecler. Em 1972, a dupla foi selecionada para participar do LP coletânea "Os grandes sucessos", lançado pela RCA , com a música "Você também é responsável".
Em 1973, Dom & Ravel gravaram "Animais irracionais", falando de injustiça social. A direita não gostou e os dois sentiram uma certa má-vontade da mesma ditadura que com eles simpatizara, sendo o disco e a música afastados das rádios.
Em meados dos anos 1970, a dupla se separou, e ambos seguiram carreira solo.
Com a morte do irmão Dom, em dezembro de 2000, vítima de um câncer de estômago, Ravel, com uma vista prejudicada por um acidente, lançou, em 2001, o CD "Deus é o juiz", em sua homenagem, com sucessos da dupla. "Eu te amo meu Brasil" não foi selecionada para o disco
1971 - Dom e Ravel - Terra Boa
01 Forró No Escuro
02 Eu Te Adoro, Meu Amor
03 Terra Boa
04 Todo o Amor Que Eu Sinto em Mim
05 Essa Menina Tá Ficando Moça
06 Na Praia de Iracema
07 Só o Amor Constrói
08 Partido da Barata
09 Será Verdade Que Eu Vou Te Perder
10 Papai Noel, Um Velinho Camarada
11 Você Também é Responsável
01 Forró No Escuro
02 Eu Te Adoro, Meu Amor
03 Terra Boa
04 Todo o Amor Que Eu Sinto em Mim
05 Essa Menina Tá Ficando Moça
06 Na Praia de Iracema
07 Só o Amor Constrói
08 Partido da Barata
09 Será Verdade Que Eu Vou Te Perder
10 Papai Noel, Um Velinho Camarada
11 Você Também é Responsável
1972 - Dom & Ravel - Compacto
RCA Victor
01 Glória Aos Jovens
02 Casa vazia
01 Glória Aos Jovens
02 Casa vazia
01 Animais Irracionais (Somos Todos Meio)
02 Marinheiro
03 Conflito de Gerações
04 Todo Dia a Mesma História
05 O Que é Que Você Está Fazendo Aí, Meu Ben
06 Se Você Me Pudesse Ouvir
07 Laço de Boi
08 Rainha do Mar
09 Rondeiro do Cruzeiro do Sul
10 O Caminhante
11 Os Astronautas
1976 - Dom - Compacto Duplo
01 Estrelinha
02 Roda Morena
03 Carimbó do Prego
04 Carimbó da Mulher Alheia
1982 - Dom & Ravel - Brasil, Campo e Cidade
01 Êxodo rural
02 Como diz o eclesiastes
03 O menino da porteira
04 Canção da fraternidade
05 Universos paralelos
06 Saudade da minha terra
07 Tristeza do jeca
08 Aurora
09 Chico mineiro
10 Obrigado ao homem do campo
01 Êxodo rural
02 Como diz o eclesiastes
03 O menino da porteira
04 Canção da fraternidade
05 Universos paralelos
06 Saudade da minha terra
07 Tristeza do jeca
08 Aurora
09 Chico mineiro
10 Obrigado ao homem do campo
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Datena agora é da Record por R$ 38 milhões
A Record desembolsou R$ 38 milhões para ter José Luiz Datena de volta após oito anos. Desta fatia, R$ 20 milhões se referem à rescisão contratual com a Band e R$ 18 milhões do cancelamento da dívida que Datena tinha com a própria Record desde 2003, quando deixou a emissora em 2003.
Ele estreará o Cidade Alerta na próxima segunda-feira (20), às 19h30. A publicação diz que na Record ele ganhará metade do que ganhava na Band. Seu salário era de R$ 600 mil.
Sua saída se deve a um descontentamento com a carga de trabalho e com a diretoria da antiga emissora. Ele voltará a trabalhar com o comandante Hamilton, que fez a mesma troca de emissoras no mês passado. As informações são do jornal Agora São Paulo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
CURTAS DO DFCOISASDAGENTE...TUDO PODE ACONTECER...
Médicos para Ipanguaçu - A Prefeitura de Ipanguaçu está oferecendo três vagas a médicos para que trabalhem no programa Saúde da Família, com remuneração mensal de R$ 9 mil, mais extra por plantão médico eventual de 12 horas no valor de R$ 500,00. Cada profissional trabalhará de segunda a sexta, das 7 às 13h.Ufersa Caraúbas - As construtoras A e C Construções e Antártida ganharam o processo de licitação para construir os primeiros blocos da sede do Campus da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Norte (UFERSA), em Caraúbas. Hoje serão abertos mais outro lote de envelopes para selecionar uma terceira construtora para outro bloco. "Espero assinar a ordem de serviço até no máximo dia 30 de junho", diz o reitor Josivan Barbosa, da Ufersa.
A A & C vai construir o Bloco de 10 salas de aula com capacidade para 62 alunos cada. A obra estava orçada em R$ 1,2 milhão. Já a Construtora Antártida vai construir o Complexo de Almoxarifado, Patrimônio Público e Transportes do Campus, orçado em R$ 800 mil.
A A & C vai construir o Bloco de 10 salas de aula com capacidade para 62 alunos cada. A obra estava orçada em R$ 1,2 milhão. Já a Construtora Antártida vai construir o Complexo de Almoxarifado, Patrimônio Público e Transportes do Campus, orçado em R$ 800 mil.
PMDB Mulher – Neste sábado(18) irá acontecer a instalação da Comissão Provisória do PMDB Mulher de Parnamirim. Evento ocorrerá na Câmara Municipal, a partir das 10 horas, e contará com a presença de lideranças estaduais do PMDB. Assumirá a presidência do PMDB Mulher de Parnamirim a vereadora Elienai Cartaxo. A presidente do PMDB Mulher no Estado, Tânia Maria Bezerra, estará presente ao evento.
Livro - "Só Rindo 2 - A política do bom humor do palanque aos bastidores". Este é o título do novo livro do jornalista e blogueiro dos bons Carlos Santos. Lançamento do livro irá acontecer no dia 21 de junho, às 9h30, nos Jardins da TV Cabo de Mossoró (TCM). Vamos prestigiar Carlos Santos!
Eólico - Segundo Davim, 90% da energia brasileira são provenientes das hidrelétricas. Ele disse que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) já admitiu que o potencial eólico do Brasil é duas vezes maior que o das hidrelétricas. O senador informou que existe a expectativa de que até 2030 cerca de 30% da energia do Brasil venham de fontes renováveis como ventos, sol e biomassa. No entanto, frisou o senador, a energia eólica representa hoje apenas 1% da matriz energética brasileira.
No RN - Paulo Davim disse que os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte já produzem energia limpa. O senador informou que no Rio Grande do Norte, no mais recente leilão do Ministério de Minas e Energia, foram inscritos 119 projetos para exploração de energia eólica. “Esses projetos podem representar a liderança do RN em números de projetos, com metade da produção de energia eólica do Brasil”, ressaltou Davim. De acordo com o senador, 13 cidades do Estado já estão recebendo investimentos nesse tipo de energia.
Fátima na China - A deputada federal Fátima Bezerra foi convidada a participar de uma delegação de parlamentares que visitará a China de 19 de julho a 1º de agosto. O convite foi feito pela Embaixada da República Popular da China e pelo Partido Comunista da China (PCCH).
Recife - Por falar em Fátima Bezerra, a deputada participa neste sábado(18), em Recife, do seminário “Brasil hoje e suas perspectivas”, promovido pelo Diretório Nacional do PT, Fundação Perseu Abramo e Fórum dos Presidentes do PT Nordeste. O evento tem o objetivo de consolidar a região Nordeste no contexto das políticas estruturadoras do governo federal e fortalecer o PT na região. Fátima será a coordenadora do painel “A reforma Política”, a ser realizado às 19h do sábado.
Felipe Maia - O deputado federal Felipe Maia visita as regiões da Grande Natal, Seridó e Oeste Potiguar neste final de semana. Neste sábado (18), Felipe Maia prestigia o I Twittencontro de Mossoró. Em seguida, o deputado assiste ao espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Cadeia Pública de Mossoró receberar vísita de Membros da Comissão de Direitos Humanos da AL
A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa vai fazer uma visita à Cadeia Pública de Mossoró “Juiz Manoel Onofre de Souza”. A visita irá acontecer na próxima terça-feira(21), às 9h30.
A visita é fruto de uma audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos com a presença de representantes da OAB de Mossoró, da Pastoral Carcerária e do Conselho Estadual de Direitos Humanos.
Na ocasião, os representantes da OAB de Mossoró divulgou um relatório sobre as condições precárias da Cadeia Pública da capital do Oeste.
Depois da audiência pública, os membros da Comissão de Direitos Humanos estiveram reunidos com o secretário de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez, quando comunicaram a ele sobre a situação de caos da Cadeia Pública de Mossoró.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia tem como presidente o deputado Gustavo Fernandes(PMDB) e como membros as deputadas Márcia Maia(PSB) e Gesane Marinho(PMN).
Além dos membros da Comissão de Direitos Humanos, irão visitar a Cadeia de Mossoró o secretário Thiago Cortez e membros da seccional da OAB mossoroense.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Casal é obrigado a se separar após marido trocar de sexo
O italiano Alessandro Bernaroli, de 40 anos, resolveu fazer uma cirurgia para mudar de sexo quatro anos após seu casamento, realizado em 2005 - modificando seu nome para Alessandra. A decisão resultou na anulação de sua união com a esposa pela justiça da Itália, contra a vontade do casal, na cidade italiana de Bolonha.
Em outubro do ano passado, um tribunal de Modena, cidade onde foi celebrado o casamento, reconheceu que o casal tinha o direito de permanecer unido legalmente.
Agora, uma sentença do tribunal de apelação de Bolonha, onde eles moram, impôs o divorcio, alegando falta de diversidade sexual entre os cônjuges.
O problema surgiu quando Alessandra foi regularizar seus documentos com a nova identidade feminina na prefeitura. Um funcionário anulou o casamento alegando não ser possível legalizar a união entre duas mulheres.
Os advogados do casal vão entrar com um recurso no tribunal de última instância, cuja sentença definitiva deve sair em 4 ou 5 anos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Assinar:
Postagens (Atom)
VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança