Crente vegetariano e crente carnívoro (onívoro)
Antes de
tudo, quero relembrar a todos que Deus é sábio. Ele criou o estômago, o paladar
e as comidas, colocou o ser humano no topo da cadeia alimentar.
Tantos as
carnes quanto os vegetais possuem valores nutritivos para o ser humano:
Vegetais: proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais;
Carne: água, proteína, lipídeos, vitaminas, e minerais.
Sou um cristão que come carnes e tenho total respeito pelas pessoas que escolhem viver a vida como vegetarianas. Gosto não se discute.
Vegetais: proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais;
Carne: água, proteína, lipídeos, vitaminas, e minerais.
Sou um cristão que come carnes e tenho total respeito pelas pessoas que escolhem viver a vida como vegetarianas. Gosto não se discute.
Sou
aquele que classificam como onívoro. Isto é, eu como de tudo. Mamíferos,
répteis, aves e anfíbios. Também aprecio plantas e os produtos delas:
frutas, legumes, verduras, hortaliças, tubérculos. Mas, ainda não tive
coragem para experimentar o gafanhoto, inseto predileto do profeta João
Batista, que apesar de não comer carne, vestia-se com pele de animal. (não
tenho esses sonhos de consumo alimentar e nem de moda!). Mateus 3.4; Lucas
7.33.
Apesar de
me alimentar com carnes vermelhas e brancas, não sinto falta delas. Aceito de
bom grado os pratos contendo vegetais e legumes. Mas também não sinto falta e
nem faço questão por ter apenas eles. Aprendi que a porção mais rica
nutricionalmente é o prato que contém o maior número de cores. Então, gosto
mais do almoço ou jantar cuja refeição é multicolorida, não pelo sabor, mas
porque sei que é o mais saudável para mim.
Ao ler a
Bíblia Sagrada, eu me lembro que no princípio o Criador da fauna e da flora
manifestou o desejo que o ser humano fosse vegetariano, mas depois do dilúvio
determinou que comesse carne (Gênesis 1.29-31; 2.9, 16; 3.2-3). Encontramos nas
Escrituras Sagradas muitos registros sobre a liberdade cristã quanto às
preferências pela comida.
Não existe
da parte do Senhor uma receita culinária, orientando a comer, ou deixar de
comer, vegetais ou carne. Existe regramento sobre quais condições das carnes
que devem ser comidas e a proibição de beber sangue.
Atos
21.25: "Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão
de que eles devem abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da
carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual".
Quanto à
culinária, existe a proibição contra quem queira acabar com a liberdade que o
cristão tem para alimentar-se. Ninguém tem base doutrinária para criar regras
sobre o que o cristão deve ou não ingerir. Não há nenhuma pessoa sobre a terra
com autoridade espiritual que possa apresentar base doutrinária impondo
diretrizes sobre o que o cristão possa comer ou precisa evitar comer.
As
Escrituras são duríssimas contra aqueles que tentam restringir a liberdade à
mesa. 1ª Timóteo 4.1-5, veja: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos
alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de
demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a
consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus
criou para serem recebidos com ação de graças pelos que crêem e conhecem a verdade.
Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido
com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração”.
Em Atos
10.9-16, encontramos a passagem em que o apóstolo Pedro tem um arrebatamento de
sentidos e recebe uma revelação por três vezes seguidas de uma voz que lhe diz:
"mata e come". A voz manda-o matar e comer animais de todas as
espécies, todos as espécies de animais que a religião judaica considerava,
cerimonialmente, limpos ou imundos.
Quem quer
ser vegetariano, seja. Quem é carnívoro, que coma carne. Onívoros, bom apetite!
Referências: Neemias 8.10; Jeremias 17.1; 29.5; 1 Coríntios 10.25.
Há
proibição dos excessos alimentares. A glutonaria é pecado. Deus não aceita os
glutões, sejam eles apreciadores dos vegetais ou da carne (Gálatas 5.16-23).
Aqui na terra, carnes e vegetais fazem parte do cardápio do cristão, mas quando
chegarmos no céu não teremos mais fome (Apocalípse 7.16).
O
apóstolo Paulo defendeu a preferência e a liberdade gastronômica do cristão,
portanto, que o gosto culinário de cada um não seja pretexto para contendas.
“Porque
um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que
come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come;
porque Deus o recebeu por seu” - Romanos 14.2-3.
A única
espécie de carne condenável nas Escrituras Sagradas é no sentido simbólico. O
Novo Testamento usa o termo "carne" para designar o desejo do coração
humano para pecar (Gálatas 5.16-23).
Por:Damiana Sheyla